Vasco é o 8º clube mais curtido da América Sul e o 34º do mundo no Facebook

Esse post é baseado no trabalho “Top 500 do Facebook”, preparado pelo Fernando Martinho, editor do site Fubebol Business. O levantamento foi feito no início desse mês de janeiro, mas, naturalmente, os números mudam dia a dia graças em função da dinâmica acelerada do Facebook, típica das redes sociais. Nesse post, destaco os Top 100, seguido pelos Top 100 da América do Sul. Posteriormente, no próximo post, destacarei os Top 50 do Brasil, mostrando a forte penetração de algumas equipes estrangeiras entre nós e nossa baixíssima inserção no mercado internacional.

Em sua apresentação, o Fernando destaca a ultrapassagem dos 50 milhões de fãs pelo Barcelona, um feito realmente digno de nota, e que aconteceu no mesmo mês em que o museu do clube recebeu seu 25.000.000º visitante. Isso mesmo, tem um monte de zeros, mas é o número que você leu: vigésimo quinto milionésimo visitante. Todos deixando o valor do ingresso e a maioria gastando mais alguns (?) caraminguás na loja do clube.

Do Barça para o Madrid a distância é curta – não chega a 7%. Já para o Manchester United o pulo é maior: pouco mais de 23%. Na turma Top 10, vale destacar o turco Galatasaray, acompanhado um pouco mais abaixo pelo rival Fenerbahce. Apesar dos números expressivos, pouco devem crescer nos próximos anos, tendo chegado próximos aos seus limites. Diferente é o caso dos alemães, com o Bayern à frente, que já nessa era (um pouco cedo para isso, mas vá lá) Guardiola pode ampliar em muito sua presença fora da Alemanha. O autor acredita que Juventus e Borussia Dortmund pelo tamanho de suas torcidas e tradição, podem vir a crescer, apoiados, é claro, por um bom futebol. O mesmo, em sua opinião, e com ela concordo inteiramente, deverá ocorrer com o Manchester City e Paris Saint-Germain, nesse caso, porém, devido às fortes e constantes injeções financeiras de seus proprietários, repetindo o que Abramovich fez com o Chelsea. Outro grande europeu que está ainda mais distante é a Internazionale. Além de seu nome, tradição e,quem sabe, bom futebol novamente, a mudança de posse e direção já abordada nesse OCE poderá levar o número de fãs do time a crescer de forma significativa.

Podemos ver que a turma da ponta de cima da lista tem em comum, mais que o dinheiro, a presença regular e consistente em círculos virtuosos, sem os descarrilamentos que vemos no Brasil com nossos principais times de futebol. Não basta ter receitas, não basta ter nome, não basta ter uma grande base de torcedores ou de fãs (conceitos que estão crescendo). Tudo isso é fundamental, ajuda muito, mas sem gestões eficientes contínuas, ninguém consegue se manter no topo.

Os grandes clubes brasileiros têm, ainda, muito espaço para crescer. Não acredito, porém, que chegarão sequer perto da marca do United e repetirão, com números um pouco maiores, as marcas dos grandes times da Turquia (lembrando que o Besiktas é o 18º). Fernando Martinho pensa de forma parecida, destacando que os grandes times sul-americanos, e também os mexicanos, manterão boa briga com os europeus do segundo escalão. Pessoalmente, acredito que em alguns anos veremos a chegada de times dos Estados Unidos, alargando e apimentando a disputa. Essas perspectivas de crescimento e disputa são baseadas muito mais nos tamanhos das populações do Brasil, Argentina, México, Colômbia e Peru, que, bem ou mal, mais rapidamente ou mais lentamente (como entre nós), vão entrando na vida digital, do que nas economias desses países e, principalmente, na distribuição de renda entre seus habitantes (e o caso mais grave adivinhem qual é?). veremos, agora, a lista dos Top 100 Sul-Americanos, fechando esse post.

Fonte: Blog Olhar Crônico Esportivo - GloboEsporte.com