A Portuguesa, que contesta a validade do julgamento do STJD da CBF que determinou sua queda À Série B, pediu dinheiro à entidade, que respondeu que só o concederia se o clube aceitasse o rebaixamento.
Na semana passada, o novo presidente da Portuguesa, Ilídio Lico, foi à FPF para pedir ao presidente da CBF, José Maria Marin, um empréstimo de R$ 4 milhões.
Marin concordou com o empréstimo e ligou para Lopes para que os detalhes fossem combinados e passou a Lico.
Após a combinação, a Portuguesa recebeu do diretor da CBF, por e-mail, dois documentos: um sobre o empréstimo de R$ 4 milhões, para ser pago em dez parcelas de R$ 400 mil, com um ano de carência, e outro reconhecendo a decisão do STJD sobre o caso Héverton. Nele a Portuguesa abriria mão do benefício que qualquer decisão da Justiça comum poderia lhe proporcionar.
A chegada dos documentos causou uma divergência no Canindé. Parte dos dirigentes recusou, parte não se posicionou e parte quer levar o assunto ao Conselho Deliberativo, fazendo uma discussão pública. Lico disse a correligionários que não ira aceitar.
O assunto já ganhou os corredores do clube. Na saída do jogo deste domingo, contra o Corinthians, pelo menos 20 conselheiros do clube debatiam o documento, segundo testemunhas. Nos próximos dias, a cúpula da Portuguesa deve se pronunciar.
Na segunda-feira de madrugada, a ESPN Brasil exibiu partes dos contratos enviados pela CBF.
O LANCE! tentou contato com Marin, Lico, Lopes e o presidente do Conselho Deliberativo da Lusa, Marco Antônio Teixeira, sem sucesso.
Fonte: Blog De Prima - Lancenet