Com Martín Silva ainda não regularizado, Diogo Silva deve ser o goleiro do Vasco na estreia do Estadual

Quarta-feira, 15/01/2014 - 12:00
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No rodízio de goleiros da meta do Vasco em 2013, Diogo Silva foi o que mais atuou. E também o que mais se desgastou com a torcida. Sua última partida em São Januário foi no dia 15 de setembro, na derrota por 2 a 0 para o São Paulo. A derrota seria tão marcante para Diogo Silva quanto para o Vasco. O clube entrou na zona de rebaixamento naquele dia, e o goleiro deixaria a equipe. Diogo falhou feio no segundo gol dos paulistas, ao soltar uma bola nos pés do zagueiro Antônio Carlos e decretar a derrota vascaína dentro de casa. Quatro rodadas depois, voltou a ganhar oportunidade do então técnico Dorival Júnior, mas a má atuação no clássico contra o Botafogo, 20 dias mais tarde, fez com que ele saísse do time para não mais voltar. Neste sábado, diante do Boavista, em São Januário, sem o uruguaio Martín Silva, que ainda não está inscrito para o Carioca, o goleiro deve ser o escolhido pelo técnico Adilson Batista.

O cuiabano de 27 anos foi o único sobrevivente da limpa que o Vasco fez na grande área. Michel Alves, que fez 15 partidas em 2013, treina com outros profissionais separado em São Januário, enquanto Alessandro - 25 jogos - foi emprestado ao Náutico. Diogo jogou 26 vezes e chegou a fazer grandes defesas em algumas partidas. Ele era o goleiro preferido de Carlos Germano entre as opções do ano passado. O garoto Jordi, uma promessa de 20 anos de São Januário, foi promovido aos profissionais, mas o técnico Adilson Batista deu mostras de que Diogo ainda tem o status de goleiro número 2 do time.

No primeiro coletivo disputado na semana, Adilson colocou Diogo e Martín nas equipes. Mais para frente saiu Diogo para a entrada de Jordi, mas tudo indica que o mais experiente deve inciar a temporada como titular. Contra o Boavista, Diogo terá a chance de rever a torcida vascaína e deixar uma impressão bem melhor desta vez. Ano passado, mesmo após a falha contra o São Paulo, Germano defendia que Diogo deveria seguir na equipe, mas o então técnico do Vasco Dorival Junior achou que o jogador não estaria em boas condições psicológicas para seguir.

Com a chegada de Adilson, Alessandro voltou a ganhar chances, mas também falhou em algumas partidas. O técnico resolveu dar uma dose de confiança ao jogador, que permaneceu até o fim do Brasileiro. A avaliação de Carlos Germano serviu para manter Diogo e dispensar os outros dois jogadores. A manutenção dele como segundo goleiro do Vasco, na frente de Jordi, agora só depende de Diogo Silva.

Fonte: GloboEsporte.com