Semanas após a decisão de deixar o Vasco – motivada pela briga no dia 8 de dezembro na partida entre o clube carioca e o Atlético-PR, na última rodada do Brasileiro -, a montadora japonesa Nissan abre o diálogo formal com a diretoria vascaína na próxima semana. Está marcada para quarta-feira a primeira reunião entre o clube e a multinacional para discutir a rescisão oficial do patrocínio. No encontro, as partes também vão discutir um possível ressarcimento ao Vasco pela interrupção do contrato de quatro anos em apenas seis meses.
Um patrocínio que se formou por viés político, com a contribuição decisiva do governador do Rio, Sérgio Cabral, a Nissan de início não pretendia mais enviar recursos ao Vasco, após pagar a primeira parcela do contrato de R$ 28 milhões por quatro anos – o clube recebeu R$ 7 milhões no último trimestre de 2013, depois de se livrar das pendências com o poder judiciário e as penhoras que bloqueavam as receitas vascaínas.
No entanto, a diretoria do Vasco agora já se mostra mais confiante numa indenização a seu favor. Além do prejuízo à sua imagem, a empresa japonesa alegou a falta de material esportivo do clube com a marca da Nissan. Uniformes de treino do futebol profissional e outras camisas de modalidades não apareceram com a marca da Nissan. Os vascaínos alegaram um problema no fornecimento da Penalty e lembraram que o clube, por contrato, deveria ter sido notificado a corrigir o problema.
- Já passaram alguns dias do episódio de Joinville, a poeira já abaixou e agora vamos conversar sobre esse caso, da rescisão, e ver o que fica melhor para o Vasco – disse o diretor jurídico do Vasco, Gustavo Pinheiro, que ainda deve permanecer em São Januário até o Carnaval, mas vai voltar para o Rio Grande do Sul.
Fonte: GloboEsporte.com