Alvo dos conselheiros e vice-presidentes do Vasco, o diretor geral Cristiano Koehler segue em São Januário. Essa é a definição após reunião realizada na última quinta-feira. Mas os "desafetos" do executivo conseguiram reduzir os seus poderes e venceram o "duelo político" junto ao presidente Roberto Dinamite.
Antes da virada do ano, o mandatário foi pressionado a deixar o cargo e descartou a renúncia. Porém, "colocado contra parede", o cartola topou diminuir a influência dos executivos, o que culminou com a decisão informal de demitir os profissionais nos bastidores.
Desde a chegada de Koehler, os vice-presidentes perderam funções no organograma. O dirigente centralizou todas as questões e criou um clima de insatisfação em São Januário. Durante a reunião realizada, os cartolas colocaram ao presidente Dinamite os erros do executivo e exigiram mudanças emergenciais.
O mandatário pediu um voto de confiança para a manutenção de Koehler, que ficará responsável apenas pela parte financeira e não terá poder de atuação em outras áreas, inclusive no futebol. Além disso, o executivo terá o salário reduzido em 50%.
Os dirigentes amadores também prometeram fiscalizar o trabalho do profissional e renovar a pressão caso o projeto saia do curso acordado no encontro. Inicialmente, Cristiano Koehler aceitou as ponderações e assegurou apresentar um relatório da atuação em 2013.
O fator que o segurou no clube foi justamente a amizade com Rodrigo Caetano, novo diretor executivo de futebol. Os dois são amigos de longa data e costuraram a ideia do trabalho em conjunto desde o meio do ano passado.
Por outro lado, três diretores têm saída confirmada do Cruzmaltino. São eles: Gustavo Pinheiro (jurídico), Miguel Gomes (planejamento) e Henry Canfield (marketing). Apesar das perdas, o clube tem três novos vice-presidentes: Jayme Lisboa Alves (finanças), Victor Ferreira (marketing) e Claudio Marcelo Costa dos Santos (Relações Públicas).
Fonte: UOL