O ambiente no Vasco segue fervendo, com eleições à vista, a princípio marcadas para junho, mas tudo pode acontecer. Há até agora a chapa do ex-presidente Eurico Miranda e de Roberto Monteiro. Uma niva chapa surgiu, com o empresário Jorge Salgado, o presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta e Pedro Valente, que foi vice da área médica quando Eurico Miranda esteve na presidência do clube. Em conversa com a Rádio Globo, Fernando Horta confirmou que já se encontrou com Jorge Salgado, mas ainda não foi definido quem será o candidato à presidência do clube em 2014:
“O processo administrativo do Vasco vem de erros de muitos anos, não só da administração Dinamite. Nós estamos conversando, eu e o Jorge Salgado, ninguém consegue ter apoio no Vasco sozinho, tem que ter ajuda de algumas pessoas. Logicamente que estamos tentando compor uma chapa, até agora não foi definido quem será o candidato, se será Fernando Horta, Jorge Salgado, Pedro Valente ou se outra pessoa. Não podemos deixar o Vasco do jeito que está e quem estava há poucos anos querer voltar ao Vasco da Gama. Essa é a nossa meta, logicamente que poderei ser o candidato sim, com mensalão eu não entro, há 2 pré-candidatos, cada um com 1800, 1900 sócios pagando a eles, no momento estão com as eleições na mão.”
Hprta diz o porquê decidiu formar uma chapa e participar do próximo processo eleitoral no Vasco:
“Nós somos vascaínos, nós não podemos deixar o Vasco se tornar uma coisa qualquer, é uma situação difícil, mas não impossível, lógico que é trabalhar para colocar o clube de volta aos trilhos. O que nos levou a candidatar foi a paixão e o amor pelo clube.”
Ao ser questionado sobre quando o candidato à presidência será apontado na chapa, Horta foi taxativo:
“Primeiro estamos tentando ver como iremos compor a chapa, até agora não se sabe quando serão as eleições. A colônia portuguesa está pedindo para eu ser candidato, o vascaíno na rua. Falo que já tive grandes pretensões de ser presidente do Vasco da Gama, se tiver alguém que queira assumir essa situação, eu abro mão, mas não podemos deixar que continue a mesma situação no Vasco da Gama. Entrar do jeito que o clube está, com eleições em junho para assumir em julho é um desastre, a pessoa tem que pegar desde o começo para fazer um planejamento legal dentro do clube e do futebol.”
Fonte: Supervasco