O recurso da Procuradoria seria julgado nesta sexta-feira, a respeito da possível escalação irregular do goleiro Elisson do Cruzeiro na partida contra o Vasco. Porém, o julgamento foi adiado para janeiro do ano que vem, assim como ocorreu com o caso da confusão entre integrantes da Máfia Azul e da Pavilhão, no jogo contra o Bahia.
Elisson ficou no banco de reservas, mas estaria sem contrato com o clube na data do jogo contra o Vasco. No primeiro julgamento, o Cruzeiro foi absolvido. Segundo a defesa celeste, a documentação do goleiro foi enviada à FMF no dia 3 de julho. A Federação Mineira encaminhou os papéis à CBF, porém, na documentação não consta a data de término do vínculo inicial do atleta. Ainda de acordo com a Raposa, teria ocorrido uma falha no sistema de registros da Federação.
O Cruzeiro foi julgado com base no artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) que fala em “incluir na equipe, ou fazer constar da súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida, prova ou equivalente”. A pena para esses casos é de perda de três pontos, mesmo que o clube tenha sido derrotado na partida, além de multa entre R$ 100 a R$ 100 mil.
Fonte: Superesportes