A pressão política de conselheiros e vice-presidentes surtiu efeito no Vasco. Acuado, o presidente Roberto Dinamite já admite a demissão do grupo de executivos comandado pelo diretor geral Cristiano Koehler e deve anunciar a decisão de forma oficial aos seus pares na próxima quinta-feira, quando a cúpula tem reunião agendada.
A mudança no panorama coloca em risco o acordo para a volta do diretor executivo Rodrigo Caetano. O profissional é amigo de Cristiano Koehler e ambos negociavam a possibilidade de trabalhar em conjunto há algum tempo.
Como os executivos só devem ficar no clube até o final do ano, o retorno é encarado com receio por Rodrigo Caetano e pode fazer diferença no acerto. O fato é que a decisão sobre a volta do dirigente sai na próxima terça-feira por um desejo do próprio e também por conta do já atrasado planejamento vascaíno.
Nos últimos dias, Roberto Dinamite foi pressionado a deixar o cargo e descartou a renúncia. Porém, "colocado contra parede", o cartola topou diminuir a influência dos executivos nos bastidores, o que culminou com a decisão ainda não oficial de demitir os profissionais.
Junto com Koehler, mais três diretores devem deixar o Vasco. São eles: Gustavo Pinheiro (jurídico), Miguel Gomes (planejamento) e Henry Canfield (marketing). Apesar dos problemas, Rodrigo Caetano e dirigentes do Vasco se reuniram durante boa parte do dia para tentar contornar os impasses e selar o acordo.
Fonte: UOL