Pressão por saída de Koehler deixa Caetano cauteloso quanto a voltar ao Vasco, diz colunista

Sexta-feira, 20/12/2013 - 07:49
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As últimas notícias dando conta da pressão de conselheiros vascaínos para o afastamento do diretor-geral, Cristiano Koehler, deixaram o executivo Rodrigo Caetano com um pé atrás na decisão de voltar a São Januário. Antes animado com a proposta do vice-presidente de futebol, Ercolino de Luca, Caetano confidenciou a pessoas próximas o recuo estratégico. De férias, em viagem pela Europa, com chegada prevista ao Brasil para o início da semana, quer mais detalhes para decidir seu futuro. Seria, realmente, a última pá de terra sobre a gestão Roberto Dinamite. Os conselheiros querem o poder e, como o atual presidente resiste, o foco passa a ser no último pilar que o sustenta: o grupo de gestores profissionais montado este ano após um 2012 praticamente nulo em termos administrativos. A profissionalização de algumas pastas deu ao clube um “conselho gestor” que supriu parte da carência gerada a partir da “fuga” dos ice-presidentes que amparavam Roberto, casos de José Hamílton Mandarino, Nélson Rocha e Frederico Lopes. Um conselho que acabou batendo de frente com alguns vice-presidentes, que hoje agitam os bastidores políticos de São Januário. Roberto está abatido e vai deixar o Vasco. Mas quer remontar a estrutura que deu ao departamento de futebol do clube seu melhor momento nos últimos dez anos, com a conquista da Copa do Brasil e o vice-campeonato brasileiro de 2011. E seus desafetos políticos, alguns deles aproveitadores de ocasião, já perceberam que, eliminando Koehler, afastam Rodrigo Caetano. Se afastam Rodrigo Caetano, dificultam a reestruturação do futebol. Com isso, inviabilizam o clube e promovem o caos. Depois, chegam com a solução...

Fonte: Coluna Futebol, Coisa & Tal - Extra