A decisão da Nissan de romper o patrocínio ao Vasco, em razão da briga entre vascaínos e atleticanos na última rodada do Campeonato Brasileiro, partiu da matriz da companhia, no Japão, e foi considerada como "repentina" e "inesperada" pela cúpula do time. Os dirigentes, agora, vão avaliar o impacto da rescisão juridica e financeiramente.
A empresa já havia depositado nas contas do clube o valor do patrocínio até julho de 2014, isto é, os primeiros R$ 7 milhões do contrato que chegaria a R$ 28 milhões em quatro anos. Mas a marca sai da camisa imediatamente. O Vasco também se recusa a ressarcir esses pouco mais de seis meses, do meio de dezembro a julho, que já foram pagos.
Curiosamente, é o segundo patrocinador do Vasco em menos de um ano que deposita o dinheiro, mas rompe o contrato, sai da camisa e fica sem alguns meses de exposição que já estavam pagos.
A Eletrobras, então patrocinadora máster, rescindiu o contrato com o clube em fevereiro do ano passado e alegou que algumas cláusulas tinham sido quebradas. A companhia já tinha depositado a última parcela do patrocínio e ficaria na camisa até junho, fim da parceria, de qualquer modo, mas decidiu tirar a marca dela meses antes.
Os motivos são diferentes, obviamente. Enquanto os japoneses da Nissan ficaram horrorizados com as cenas de selvageria registradas nas arquibancadas da Arena Joinville e repercutidas no mundo todo, a Eletrobras cortou patrocínios depois que entrou em crise. A empresa foi uma das mais prejudicadas pelas mudanças que a presidente Dilma Rousseff fez no setor energético e passou a cortar despesas.
Fonte: Máquina do Esporte