Advogado, sobre anulação de eleição: 'Roberto foi aclamado com quase 90% dos votos. Só posso considerar isso como choro de derrotado'

Em audiência realizada na tarde desta terça-feira na 37ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a eleição que manteve Roberto Dinamite no cargo de presidente do Vasco, em 2011, ganhou mais um capítulo. O juiz Sandro Lúcio Barbosa Pitassi concedeu mais dez dias para alegações finais das partes e, depois disso, dará a sentença do processo que tenta anular o pleito.

A ação é movida por José Henrique Coelho, ex-vice-presidente da primeira gestão de Dinamite e rival na segunda eleição. Coelho argumenta que irregularidades impediriam a eleição de Roberto. Presidente da Assembleia Geral do Vasco, Olavo Monteiro de Carvalho esteve na audiência e rejeitou uma proposta de acordo enviada pela oposição.

No termo, José Henrique Coelho sugeria que em 60 dias ocorreria nova eleição para presidência do Vasco, com a impossibilidade de que o próprio Coelho e Roberto Dinamite concorressem ao cargo. O mandato atual é válido até o meio deste ano. Os sócios poderiam ser eleitores caso tivessem entrado no quadro social vascaíno até 16 de dezembro de 2012. A proposta de conciliação foi rejeitada pelas partes.

"É um pedido que normalmente acontece quando a pessoa é derrotada. Mas Roberto foi aclamado com quase 90% dos votos. Só posso considerar isso como choro de derrotado. O momento político não é muito agradável e não vejo possibilidade de o processo ir adiante", disse o advogado do Vasco, Marcelo Macedo.

A tentativa agora é fazer com que Roberto Dinamite aceite uma eleição antecipada, o que facilitaria, por exemplo, o planejamento do futebol para toda a temporada.

Advogado do Vasco, Marcello Macedo esteve na audiência