Ação do Vasco no STJD alega 'total descumprimento do Regulamento'

Quinta-feira, 12/12/2013 - 14:35
comentário(s)

O Vasco deu mais um passo na tentativa de se manter na elite do futebol brasileiro em 2014. Na noite da última quarta-feira, o Cruz-maltino enviou seu recurso ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva, alegando que a responsabilidade da partida na última rodada era de responsabilidade do Atlético-PR, e com isso, somar os três pontos, que o livrariam do rebaixamento. Julgamento é aguardado para acontecer ainda na semana que vem.

No documento, o departamento jurídico vascaíno aposta na insegurança da partida, exemplificada na briga que paralisou o jogo em mais de uma hora. O Vasco reforça a responsabilidade do clube mandante em providenciar as condições necessárias para o bom andamento do evento, como o policiamento que não tinha no local. Além de culpar o Atlético-PR, o Cruz-maltino também responsabiliza o árbitro, que estando no seu poder a paralisação da partida e seu possível adiamento, optou retomá-la, mesmo passando dos 30 minutos previstos no regulamento para espera do fim das condições anormais. Ao todo, o jogo ficou parado 73 minutos.

Com isso, o clube de Roberto Dinamite pretende provar falta de preparo do Atlético-PR em oferecer as condições mínimas de segurança e, com isso, ganhar a causa e os três pontos. Para o entendimento do departamento vascaíno, a falta de policiamento somado aos acontecimentos da partida, paralisada por mais de uma hora obrigava o árbitro a suspender o jogo.

Segundo a ação do Vasco, a retomada da partida após as violentas brigas nas arquibancadas da Arena Joinville representou um “total descumprimento do Regulamento Geral das Competições (RGC)” pelo árbitro da partida, que agiu de “forma absolutamente temerária e ilegal” por, além de continuar a partida, ter iniciado sem a presença de policiamento.

Para a sua defesa, o clube se baseou na súmula do próprio juiz, que afirma não haver mais qualquer incidente que impossibilitasse a retomada da partida, porém, este mesmo árbitro relata que ainda houve torcedores atleticanos arremessando uma peça de torneira de metal perto de um dos assistentes, além de torcedores vascaínos arremessando pedras no goleiro Weverton , ambas no segundo tempo.

Ainda para se defender, o departamento cruz-maltino alega que os dirigentes vascaínos, mesmo sem concordar com a retomada da partida, foram coagidos por representantes do Atlético-PR e da CBF para reforçar o reinício do jogo. Segundo o documento, o juiz ameaçou colocar abandono de partida na súmula, caso o time saísse de campo.



Fonte: Yahoo Esporte Interativo