A confusão entre membros das principais facções uniformizadas de Atlético-PR e Vasco teve início, meio e, pelo que se percebe nas principais redes sociais, um final incerto, mas de perspectiva ruim.
O LANCE!Net teve acesso a foto do material que serviu como estopim para o começo de toda confusão. Ainda do lado de fora do estádio, vascaínos conseguiram tomar duas camisetas e bonés de atleticanos, uma prática comum entre membros de organizadas, que buscam esses tais “troféus” para mostrar força e, depois, ironizar quem os deixou levar.
No início do primeiro tempo, esses troféus foram exibidos aos torcedores do Furacão que, inconformados com a ostentação vascaína no estádio onde eram mandantes, iniciaram a invasão do lado alheio. Ao jornal “Folha de S. Paulo”, Arilson Alves, dono da Mazari Vigilância, empresa de segurança contratadas pelo Furacão, confirmou a ostentação.
As camisas, porém, foram apenas o estopim do que todo mundo acompanhou por meio de foto e imagens da TV. O problema não acabou em Joinville. Ao contrário. Pelo que se percebe nas redes sociais, em comunidades de pessoas ligadas às uniformizadas, ele apenas começou em Santa Catarina.
Tudo porque, durante a briga generalizada, mais troféus foram adquiridos. Desta vez, pela outra parte. Além de camisetas e bonés de vascaínos, a principal faixa da torcida Rasta e uma faixa secundária da Guerreiros do Almirante foram tomadas pelos atleticanos.
Por não serem facções que “vão para a pista” (dispostas a brigar, na gíria dos membros das facções), os dois objetos acabaram esquecidos no parapeito do estádio, virando um prato cheio para os rivais – Ira e Força Jovem tiraram suas faixas.
Como reza a "linha de conduta" das uniformizadas, os troféus serão exibidos na internet e nos estádios. A tensão já está no ar...
Fonte: Lancenet