Vascaínos presos foram transferidos de penitenciária e atleticano internado segue em observação

Quarta-feira, 11/12/2013 - 14:32
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Os torcedores do Vasco, Leone Mendes da Silva, 23 anos, Arthur Barcelos de Lima Ferreira, 26 anos, e Jonathan Santos, 29 anos, autuados em flagrante por tentativa de homicídio, associação ao crime, danos ao patrimônio, incitação à violência, por se envolverem em atos de barbárie na Arena Joinville, foram transferidos na noite de terça-feira para outra penitenciária. A medida foi adotada para dar mais segurança aos três, segundo um funcionário do presídio para onde foram levados no domingo.

- O presídio tem superlotação, e aqui na penitenciária tem toda a estrutura de que o preso precisa, com médicos, psicólogos e menos detentos do que vagas. Não sabemos dizer se eles tiveram alguma ameaça, só o diretor pode dizer isso - afirmou o funcionário que disse que não poderia passar o nome pois o diretor não estava no local.

O torcedor do Atlético Paranaense, William Batista da Silva, 19 anos, que, na briga generalizada entre as torcidas teve traumatismo craniano, continua em observação em um hospital particular e, segundo a assessoria, seu quadro é estável.

- O médico vai avaliar seu quadro hoje à tarde e também realizar uma tomografia para verificar evolução do caso - informou a assessoria do hospital.

Nos atos de brutalidade, que repercutiram no Brasil e no exterior, outros três torcedores ficaram feridos e foram levados ao hospital Municipal São José e liberados. No Fórum Criminal, o cartório da 1ª Vara Crime aguarda o auto de prisão em flagrante para dar andamento ao processo. A informação do cartório é de que nenhum advogado se apresentou para defender os jovens.

O delegado regional da Polícia Civil, Dirceu Silveira, disse no fim da manhã que a polícia tem 20 torcedores identificados e que agora só falta a tipificação dos crimes de cada um.

- Estamos bem adiantados e queremos concluir o mais rápido possível. Vamos tentar identificar o maior número possível, que acho são mais de 100 - disse Silveira.

Fonte: O Globo