O diretor geral Cristiano Koehler foi o principal alvo da reunião que ocorreu na noite de terça-feira, em São Januário. Cerca de 40 conselheiros do Vasco e alguns vice-presidentes da atual gestão participaram de acalorada discussão que durou aproximadamente três horas. O grupo recuou diante da ideia de pedir a saída do presidente Roberto Dinamite, mas elaborou uma série de reivindicações ao dirigente e a cabeça de Koehler está no topo da lista.
A tendência é de que o presidente receba o documento com as exigências, assinado por uma comissão de vice-presidentes e dez conselheiros, até sexta-feira. Há também a cobrança pela saída de Ricardo Gomes do cargo de diretor de futebol e de ex-jogadores que atualmente prestam serviços no clube, com o ex-lateral-esquerdo Alfinete, que hoje é observador técnico.
Na reunião, foram levantadas outras duas propostas, além da escolhida pela maioria. Foi colocada em votação a possibilidade de se pedir ao presidente Roberto Dinamite que ele licencie do cargo para que o vice-presidente Antônio Peralta assuma o clube até o restante do mandato. Outra opção foi a cobrança de que tanto Dinamite quanto Peralta deixassem o clube.
- Eles deveriam ser convencidos a renunciar. Isso geraria a possibilidade de se convocar imediatamente as eleições. Sairiam os dois, o presidente do Conselho Deliberativo assumiria e organizaria um comitê de gestão até a eleição do novo presidente. Eu sou a favor de que os dois peçam licença imediatamente - afirmou Nelson Rocha, conselheiro e ex-vice de finanças, presente na reunião.
Fonte: Globo Online
CONSELHEIROS DA SITUAÇÃO DEFINEM PRÓXIMOS PASSOS:
Em longa reunião realizada na noite dessa terça-feira (10/12), o grupo de Conselheiros da Situação, que reúne-se voluntariamente de forma periódica, para tratar dos assuntos do Vasco, tomou após amplas discussões e polêmicas, algumas decisões que vão influir de maneira decisiva no futuro do Vasco, em curtíssimo prazo.
Discutiram-se várias opções e quais seriam as mais benéficas ao Vasco, e ao final sobraram duas, a primeira um prazo para que Roberto Dinamite se licenciasse da Presidência do Vasco, por prazo indeterminado, e não inferior a 6 meses, que é quando se prevê o encerramento das disputas referentes ao primeiro semestre de 2014. Nessa hipótese, e à luz do Estatuto, o 1º Vice Presidente Geral, Antônio Peralta, responderia pela Presidência do Clube, de forma automática.
A outra proposta, e que teve um pouco mais adeptos, é a de que fosse encaminhado ao Presidente do Clube, uma relação de medidas emergenciais a serem tomadas em um prazo de até 7 dias, dentre elas, podemos destacar aceitar o pedido de dispensa dos atuais Executivos do Clube publicamente divulgados, nomeação dos Vice Presidentes previstos no Estatuto (Finanças, Relações Públicas e Marketing, principalmente, e definição do nome para o Futebol, em 2014), mas cujos cargos ainda estão vagos, demissão de toda a cúpula do Futebol (incluindo Ricardo Gomes, Adilson Batista e vários outros integrantes da Comissão técnica), dispensa de jogadores que não honraram as tradições do Clube durante essa atual temporada, e reforço do elenco com atletas que nos possibilitem conquistar o título do Carioca ou o da Copa do Brasil de 2014, além de possibilitar que voltemos à Série A (em caso de confirmação de queda, pelo STJD) com uma expressiva campanha e o título com a maior antecedência possível, da Série B, como forma de mais uma vez mostrar, que ali não é nosso lugar, dentre outras igualmente relevantes propostas e medidas emergenciais que dariam um choque de gestão no Vasco, para 2014.
Caso não sejam aceitas as condições propostas, será sugerido o que estava na segunda proposta mais votada, que é a do pedido de licença exposto acima.
Em também não ocorrendo essa aceitação (introdutoriamente, não é possível de se obrigar a que se tome decisão alguma de afastamento), os Conselheiros ali presentes, assumiram em uníssono o compromisso de retirar de forma oficial e pública, o apoio à atual gestão, encaminhando um pedido de convocação do Conselho Deliberativo, ainda em 2013, visando a que o plenário aprecie se houve pelo Presidente do Clube, o contido no Artigo 96, alínea 'e' do Estatuto do Vasco, que diz:
...'é dever zelar pelas tradições do Clube' ...
O que advirá daí, pode ser uma cassação dos responsáveis por gerarem de forma direta tais consequências, com uma Junta Administrativa (com nomes a serem definidos posteriormente) ser formada para conduzir o Clube, até a convocação de novas eleições, em prazo mais curto possível.
Ficou dessa forma claro para tais Conselheiros, que não é normal um segundo rebaixamento em 5 anos, e que após isso, medidas extremas devem ser tomadas para que a Caravela Vascaína volte a navegar mares de vitórias e conquistas.
E por conseguinte, que tal tragédia ocorrendo, todos os que sejam considerados como responsáveis por tal naufrágio, sejam aconselhados ou impedidos, de seguirem gerindo o Clube, trazendo para o mesmo, mais prejuízos, e que podem ser ainda maiores para o nosso amado Club de Regatas Vasco da Gama.
Fonte: Facebook Só Dá Vasco