O segundo rebaixamento do Vasco em cinco anos de administração sepultaram a carreira política de Roberto Dinamite no Vasco _ e talvez até na vida pública.
Mas o maior ídolo do clube não renunciará à presidência, como desejam boa parte da torcida e alguns conselheiros de oposição.
Por ora, a ideia é montar a nova estrutura do departamento de futebol, e aproveitar o ordenamento econômico para corrigir os erros cometidos nos últimos dois anos.
Nos seis primeiros meses de 2014, Roberto deverá dedicar parte do tempo na construção de alianças políticas, mas já confidenciou a amigos que no meio do ano entregará as chaves de São Januário para um novo presidente.
Cá pra nós: sairá sem deixar saudades.
A irresponsabilidade de Roberto, ao abrir mão do executivo Rodrigo Caetano em 2011, fez ruir os alicerces que sustentavam o projeto de "reconstrução" do Vasco.
E a tentativa de corrigir a rota em janeiro deste ano com a contratação de Cristiano Koehler e a aposta em Renè Simões e Ricardo Gomes não se mostrou eficaz.
ABANDONO MORAL.
O mais chocante disso tudo (se é que existe algo mais chocante do que dois rebaixamentos em cinco anos) foi o esfacelamento de algumas idolatrias justamente na gestão do maior ídolo do clube.
A administração Roberto Dinamite arranhou as imagens de jogadores como Romário, Edmundo, Felipe e Juninho e é sintomático o comportamento frio e distante do "reizinho" diante de um quadro tão grave.
Enquanto os companheiros do time sofriam a dor da queda em Joinville, Juninho já aproveitava as férias nos Estados Unidos...
Fonte: Blog Futebol, Coisa & Tal - Extra Online