Polêmico em suas declarações, Eurico Miranda volta à cena para apoiar a tentativa do clube buscar nos tribunais os pontos do jogo com o Atlético-PR. Inconformado com o que considera ser uma premeditação por parte dos torcedores paranaenses, Eurico diz que se estivesse no comando, o Vasco não seria rebaixado.
O DIA: Como o senhor analisa a ação do Vasco no STJD?
Eurico Miranda: Se há uma infração, uma violação no regulamento, é obrigação do Vasco buscar seus direitos no STJD. Até porque se não for uma ação vitoriosa, tem pelo menos condições de defender o que vem pela frente. Já perdeu, já está na Segunda Divisão, e ainda pode sofrer uma punição com a perda de dez mandos de campo. É injusto diante de tudo que aconteceu.
O DIA: A ação do Vasco não é uma virada de mesa?
Eurico Miranda: Você pleitear um direito não tem nada de virada de mesa. Houve uma violação do regulamento como é que o Vasco não vai buscar seus direitos? Isso não é virada de mesa. Houve muitas coisas premeditadas pelo Atlético-PR que precisam ser analisadas. Eles colocaram no site para as mulheres e crianças não irem ao jogo. Isso tudo foi premeditado, pô! Houve erros terríveis de organização.
O DIA: Porque o senhor decidiu se candidatar à presidência do Vasco?
Eurico Miranda: Eu sou obrigado a me candidatar. O Vasco está precisando de mim. É só isso. Se o Vasco não precisasse, com certeza eu não me colocaria nessa situação.
O DIA: Como a sua família recebeu a notícia?
Eurico Miranda: Se na minha família pudesse evitar, evitaria, mas ela sabe que eu não consigo conviver com isso. No domingo, assisti ao jogo com meu neto de 6 anos e vi a tristeza dele. A minha volta (à presidência) é muito mais por eles. Está difícil demais e eu me sinto com forças e capacidade para ajudar o clube. Eu só digo isso. Se por acaso eu estivesse lá, o Vasco não voltaria a jogar e, com certeza, não perderia.
Fonte: O Dia
