Ao final do dia 8 de dezembro, com o rebaixamento do Vasco à Série B, acabou o contrato de emergência do técnico Adilson Batista com o clube. Mas, ao contrário do que ocorreu no Fluminense com Dorival Jr., a diretoria vascaína tem a intenção de fazer um novo compromisso com o treinador para 2014. Estuda isso em paralelo a tentativa de anular o jogo com o Atlético-PR.
“A gente pretende ficar com ele. Apesar das condições, fez um bom trabalho”, afirmou o vice-presidente de futebol do Vasco, Ercolino de Luca. Haverá uma reunião da diretoria nesta terça-feira à noite para decidir várias questões, entre elas o futuro para 2014.
O Vasco quer saber também se o técnico quer ficar no clube. Afinal, as condições para o próximo ano não serão mais fáceis. O clube conseguiu o desbloqueio de contas na Justiça Federal, mas ainda entende que a situação financeira é complicada. De Luca não vê perspectivas de grandes gastos com o futebol para 2014. Pelo contrário, há possibilidade de corte da folha salarial.
Seu temor também é em relação ao clima eleitoral que vai dominar o Vasco no próximo ano em que tentará ascender à Série A. Ainda não há data confirmada para o pleito. Já existe um forte embate com a corrente de oposição, comandada por Eurico Miranda. “Acho que, de qualquer jeito, a instituição tem que ser preservada”, afirmou De Luca.
Quanto a briga generalizada da torcida do Vasco com o Atlético-PR, o dirigente rebateu as acusações do presidente do time paranaense, Mário Celso Petraglia, com ataques. “Ele incitou a torcida dele durante toda da semana lembrando do jogo de 2004 (em que o Vasco bateu o Atlético-PR que perdeu a liderança do brasileiro)”, atacou.
Petraglia insinuou que a diretoria do Vasco teria incentivado seus torcedores para a briga, neste domingo, para depois levar o jogo para o tapetão.
Fonte: Blog do Rodrigo Mattos - UOL