As lamentáveis cenas nas arquibancadas da Arena Joinville, onde torcedores de Atlético-PR e Vasco se agrediram com muita violência, poderia ser evitada se tivesse policiamento no estádio. Pelo menos três pessoas ficaram feridas e foram levadas para o Hospital São José, que fica na cidade catarinense. O quadro de saúde deles ainda não foi divulgado. O promotor público de SC, Marcelo Zanelatto, proibiu a Polícia Militar nos estádios. Ele alegou que, por ser estádio particular, precisa ser agentes privados responsáveis pela segurança.
E a culpa pela falta de segurança virou empurra empurra entre a secretaria de esportes de Joinville e a direção do Furacão. O secretário de esportes da cidade, Fernando Krelling, afirmou que aconteceu uma reunião no sábado para falar sobre a segurança.
– Houve uma reunião ontem à tarde com a polícia, prefeitura, Atlético-PR e Joinville. Nela foi comunicado ao Atlético que não haveria policiais dentro do estádio – disse o secretário Krelling.
No entanto, o presidente do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia, desmentiu a versão do secretário de esportes e garantiu que se soubesse que não haveria policiamento não deixaria a partida acontecer.
– Se eu soubesse que não teria policiamento no estádio, não teria jogo aqui – disse o presidente do Atlético, após discutir com um membro da secretaria de esportes.
Após as cenas barbáries presenciadas por todos no estádio, os únicos policiais que entraram para conter os confrontos eram os que estavam nas ruas. Torcedores do Vasco fugiram para o campo e até reclamaram com os jogadores. Pela TV, três torcedores apareceram ser espancados. Um helicóptero entrou em campo, após o juiz paralisar a partida, para atender e levar os feridos.
Fonte: Extra Online