O time do Vasco pode até estar preparado para a ‘Batalha de Joinville’. Os jogadores, entretanto, não ficaram satisfeitos com a diretoria. Ao contrário do esperado pelos dirigentes, a promessa do pagamento de R$ 1 milhão de prêmio à comissão técnica e ao elenco pela permanência na Série A do Brasileiro não foi bem recebida. Com salários atrasados desde setembro, a atitude foi vista como estratégia do clube para pressionar ainda mais a equipe.
Contrariados, os jogadores cobraram o pagamento de pelo menos um mês de salário atrasado antes da decisão contra o Atlético-PR, amanhã, na Arena Joinville. A diretoria ainda deve o pagamento dos salários de setembro e de outubro. O referente a novembro vencerá no próximo dia 20. Os dirigentes até buscaram, ontem, uma maneira de conseguir o dinheiro necessário.
Embora ainda não tenha reconhecido oficialmente a transferência de Marlone para o Cruzeiro, a diretoria vascaína tentou convencer a da equipe mineira a adiantar parte do dinheiro da venda da jovem promessa. Em vão.
Não houve tempo hábil para repassar e depositar o dinheiro durante o expediente bancário. Já os jogadores fizeram a parte deles no último dia de treino em São Januário — hoje a atividade será na Arena Joinville. Em campo, o técnico Adilson Batista diminuiu o ritmo e comandou apenas um animado rachão.
O lateral-esquerdo Yotún ressaltou o profissionalismo do grupo. “O tempo passou e o resultado não foi como a gente esperava, mas estamos aqui para tirar o Vasco dessa situação. Somos homens e temos de assumir as nossas responsabilidades. O clube está mal, mas ainda temos um jogo”, afirmou o peruano.
Fonte: O Dia