Enquanto o Vasco reforça o esquema de segurança para ter tranquilidade em sua estadia na cidade de Joinville, local da partida contra o Atlético-PR, domingo, às 17h (de Brasília), pela última rodada do Campeonato Brasileiro, uma ação protocolada pelo Ministério Público de Santa Catarina preocupa autoridades locais para que o duelo entre os clubes seja realizado sem problemas no fim de semana.
Segundo Fernando Krelling, presidente da Felej (Fundação Municipal de Esportes Lazer e Eventos de Joinville), responsável pela administração da Arena Joinville, a segurança de uma das partidas mais importantes da temporada será feita por cerca de 100 funcionários particulares. A mudança acontece por conta de uma ação do Ministério Público para que a Polícia Militar faça apenas o patrulhamento externo dos eventos no estado.
"A ação do MP é contra a Felej, prefeitura, Joinville Esporte Clube e Polícia Militar. É algo recente, mas que impede a PM de atuar na parte interna do estádio. Eles vão patrulhar as imediações e garantir a segurança da arbitragem. O restante será feito pelos seguranças particulares contratados junto ao Atlético-PR, que alugou o espaço para mandar a partida", explicou Kreeling ao UOL Esporte.
A situação preocupa as autoridades por conta da possibilidade de violência entre as torcidas e revolta por possíveis resultados finais. O duelo de domingo pode determinar o rebaixamento do Vasco, assim como a ausência do Atlético-PR na Copa Libertadores de 2014.
"É um jogo de risco nesses padrões. Temos a partida mais importante dos dois clubes no ano. Sabemos que o pós-jogo é bastante preocupante. Mas a Polícia Militar assegurou que tem carta branca para interferir também na parte interna caso tenha necessidade", encerrou Kreeling.
O Atlético-PR alugou a Arena Joinville por R$ 25.200 ao perder o mando de campo na competição nacional. O estádio costuma ser utilizado pelo Joinville. Sua manutenção custa em torno de R$ 50 mil mensais para a prefeitura da cidade.
Fonte: UOL