O técnico do Vasco Adilson Batista procura manter a tranquilidade em meio ao complicado objetivo de assegurar a permanência do clube na elite do Campeonato Brasileiro. Durante a entrevista coletiva desta quinta-feira, o comandante chegou a citar as brincadeiras de torcedores rivais nos dias que antecedem ao decisivo confronto contra o Atlético-PR, domingo, às 17h (de Brasília), na Arena Joinville.
"Sou um cara tranquilo. Sabemos que no futebol não tem moleza para ninguém. Estou sossegado, lendo, ouvindo. Durmo bem e acordo cedo. O carioca tem essa coisa tranquila e mais brincalhona mesmo. Outro dia fui comprar escova e pasta de dente na farmácia. Perguntaram se eu queria um remédio para dor de cabeça também. Disse que não (risos)", afirmou.
"O Vasco não era para estar nessa situação. O clube que conheço briga por títulos. Cabe trabalhar para que esse panorama não seja repetido", completou. O treino desta quinta-feira foi fechado para os jornalistas durante a primeira parte. Adilson Batista exigiu bastante dos atletas em busca da formação ideal para o compromisso decisivo e manteve o mistério sobre a escalação.
Sem Guiñazu e Luan, suspensos, o comandante pode optar pelas entradas de Wendel e Jomar entre os titulares. A dúvida principal é sobre a escalação de Bernardo logo de início, o que não deve acontecer. O Cruzmaltino deve ir a campo com: Alessandro; Fagner, Jomar, Cris e Yotún; Abuda, Wendel, Pedro Ken e Marlone; Thalles (Bernardo) e Edmilson.
"Não tenho dúvidas sobre o time, mas não vou passar a escalação. Cada um tem um jeito de trabalhar. Já fiz duas trocas no time e podemos até ter mais uma. No domingo todo mundo vai saber", encerrou.
Com 44 pontos, o Cruzmaltino ocupa o 17° posto na tabela de classificação. O time precisa vencer o Atlético-PR e contar com uma combinação de resultados para permanecer na elite do futebol brasileiro. O empate também pode salvar a equipe aliado aos outros placares favoráveis.
Fonte: UOL