Em meio à fase difícil, um alento. É o que tem sido o atacante Edmilson para o Vasco, ao menos desde que Adilson Batista assumiu o comando do time. Velho conhecido do treinador, com quem trabalhou no Japão, o camisa 19 marcou cinco gols nas últimas seis partidas - vitórias sobre Coritiba e Cruzeiro (ambas por 2 a 1) e Náutico (2 a 0), empates com Corinthians (0 a 0) e Santos (2 a 2) e derrota para o Grêmio (1 a 0). Ele garante que o segredo para a boa fase foi a preparação durante o período na reserva.
"Primeiro lugar o dia-a-dia. É muito fácil quem está jogando todo dia, com uma sequência, adaptar. A bola vai chegar mais rápido. Quando está de fora tem que preparar melhor ainda, para estar bem quando tiver a oportunidade. Trabalhei sério, com profissionalismo, e agora quando apareceu a oportunidade está dando resultado", explicou, em entrevista coletiva após o treino da manhã desta terça-feira, em São Januário.
Agora, o atacante é a principal esperança de gols para o último jogo do ano, contra o Atlético-PR, em Joinville. Para manter-se na Série A, o Vasco precisa vencer e torcer por um de três resultados: empate ou derrota do Coritiba para o São Paulo, em Itu, derrota do Criciúma para o Botafogo, no Maracanã, e/ou derrota do Internacional para a Ponte Preta, em Caxias do Sul. Todos os jogos acontecem simultaneamente, às 17h (de Brasília) de domingo.
Vascaíno de coração, Edmilson garantiu que trocaria todos os gols recentes por uma melhor colocação na tabela do Brasileiro, e revelou o desejo de permanecer no clube em 2014 mesmo em caso de queda à Série B. O contrato do camisa 19 expira ao final deste ano.
"Com certeza eu trocaria todos os gols, fase, por tudo. O Vasco tem que permanecer e vai permanecer na Série A. É um clube grande, que tem tradição enorme, e não merece estar na segunda", afirmou.
"A minha cabeça não está trabalhando para o Vasco cair. Mas independentemente de qualquer coisa quero ficar. É um clube de que eu gosto, sou torcedor, quero ficar. Mas vamos pensar nesse jogo, trabalhar firme durante a semana para ficar na Série A", completou.
A Série B, a propósito, não seria novidade para o atacante, que participou do título do Palmeiras na edição de 2002 da competição, após ser promovido das categorias de base no ano anterior. Ele relembrou a experiência, mas manteve a fé de que não precisará "repetir a dose" no clube de coração.
"No Palmeiras, em 2002, caímos. Eu não estava no grupo, mas como estava na base, treinava no profissional, eu sentia. Tinha muito palmeirense ali e todo dia eram zoados. Mas passou, depois subimos e fomos campeões. Agora estamos passando por isso no Vasco, mas não vamos cair não, vamos ficar", concluiu.
Fonte: ESPN.com.br
