Um dia após ser apresentado pelo Penapolense, Matheus Índio volta a ser jogador do Vasco. O jovem meia, de apenas 17 anos, havia conseguido uma liminar na Justiça por conta de atraso salarial e outros débitos, mas, em sentença publicada nesta terça-feira, a Juíza Patricia de Medeiros Ribeiro, da 29ª Vara da Justiça do Trabalho, julgou que a ação é improcedente.
Na sentença, a Juíza reconhece o débito do clube com o atleta, mas com tempo inferior ao prazo suficiente para obtenção da rescisão unilateral do contrato, de três meses.
- A decisão foi publicada no processo principal de reclamação trabalhista, então o Vasco pode imediatamente executar a decisão e o jogador voltará a ser do Vasco. Não sei se ele vai retornar expontâneamente ou iremos notificá-lo, mas a partir de agora ele volta a ser do Vasco - explicou Carolina Loureiro, advogada do Vasco.
Matheus Índio havia sido apresentado na manhã de terça-feira pelo Penapolense, apesar de o departamento jurídico do Cruz-Maltino ter alertado sobre a possibilidade de uma reviravolta, com a possibilidade até de o clube paulista ter de arcar com uma dívida de R$ 20 milhões, referente a quebra de contrato com o Vasco, que detém 60% dos direitos do atleta.
- A gente já tinha notificado e informado o atleta e o clube sobre os riscos - disse a advogada cruz-maltina.
Fonte: Lancenet
Após conseguir rescisão na justiça, Matheus Índio volta a ser jogador do Vasco
Após conseguir na justiça a rescisão de seu contrato com o Vasco, o meia Matheus Índio voltou a ser atleta do clube. A decisão da juíza Patricia V. de Medeiros Ribeiros, da 29ª Vara da Justiça do Trabalho, foi que a ação que pedia o desligamento do cruz-maltino é improcedente por não superar o limite previsto por lei de atrasos de salários e direitos trabalhistas.
Apesar disso, o jogador não deve se reapresentar ao Vasco neste momento. Seus representantes já trabalham para reverter a situação. Segundo o advogado do jogador, Aldo Giovane Kurle, vai entrar com embargo da sentença da juíza, mas a expectativa é que o processo se arraste até 2014, já que a justiça entra em recesso daqui a duas semanas.
"Consideramos a decisão um absurdo. Vamos, primeiro, pedir a juíza que explique como ela não viu o atraso superior a três meses de FGTS, que está na ação. O Índio não volta ao Vasco. No nosso entendimento, uma pessoa só deve trabalhar no lugar onde ela deseja trabalhar. Não muda nada para ele, que tem contrato a cumprir com a Penapolense", disse o advogado do Índio.
No Vasco, a decisão foi comemorada. A advogada do clube, Camila Loureiro, explicou que o juízo determina a restauração imediata do vínculo do jogador com o clube de São Januário.
"Ele vai ter que retornar ao Vasco. Quando ele foi para a Penapolense avisamos ao clube e ao jogador, através de ofícios, sobre a provisoriedade do caso. Agora já foi julgado improcedente a ação, a juíza entendeu que não teria direito a pedir a rescisão contratual - explica a advogada do Vasco, que chegou a entrar com embargo de declaração para que fosse revista a decisão do agravo de regimento que concedeu a rescisão provisória de Índio com o clube - porém, este recurso vascaíno nem chegou a ser apreciado", afirmou Camila.
Na terça-feira, o jogador foi apresentado oficialmente no Penapolense, apesar do alerta enviado pelo Vasco ao clube paulista. Em entrevista coletiva, o jogador confirmou o início de um novo ciclo em sua carreira. A decisão final sobre o futuro jogador, no entanto, terá que esperar.
Fonte: Yahoo Esporte Interativo