Em entrevista exclusiva, o meia Juninho Pernambucano não deixou de comentar à Rádio Globo o momento de instabilidade dos goleiros do Vasco, criticados pela torcida e bastante pressionados. Juninho preferiu não apontar o melhor jogador para a posição, dentre Diogo Silva, Alessandro e Michel Alves:
“Não deu tempo para saber. O que aconteceu é que o Prass era goleiro do Vasco por muito tempo, e quando você troca um jogador de linha é mais fácil, e o Prass foi importante durante vários anos,se tornou uma peça fundamental. Você substituir uma peça fundamental, ainda mais no gol, demora um pouco, você tem que deixar os goleiros jogarem. A pressão é muito grande sobre eles, se os resultados do time tivessem sido melhores, um dos três teria se queimado mais rápido. Foram quatro treinadores, tem que escolher um dos três. A pressão da torcida pesou muito sobre eles, não que não tenham errado, todos nós erramos, não é minha função dizer qual o melhor dos três goleiros, o momento do time pesou muito sobre eles.”
Para Juninho, apontar os goleiros como culpados pela situação crítica do Vasco é injusto e que a falta de qualidade do time contribuiu para isso:
“Não é justo dizer que eles sejam os únicos culpados, a pressão sobre eles foi muito grande, houve falhas individuais em alguns momentos , o time não se estruturou como deveria, a situação em que estamos hoje não é por acaso.”
Apontado como um goleiro promissor e muito solicitado pela torcida para defender os profissinais, Jordi foi bastante elogiado por Juninho, mas o Reizinho crê que não seja o momento ideal para lançá-lo:
"O Jordi é mais um formado em casa, temo biotipo de um goleiro, é alto e rápido, foi muito bem na Taça BH. É um bom garoto, você vê que ele quer trabalhar, tem tudo para jogar no Vasco, mas se fosse colocado agora e falhasse, também seria criticado, é muita pressão. É um goleiro para jogar no Vasco, mas não é momento agora de colocar o Jordi.”
Fonte: Supervasco
