Em 2014 o Vasco passará por novo processo eleitoral e diversas correntes políticas têm se manifestado e tornado o ambiente do clube ainda mais conturbado. O ex-presidenre Antõnio Soares Calçada vê que isso prejudica o Vasco dentro de campo e diz o que precisa mudar para que o clube tenha dias melhores:
“Não tenha dúvida, agora o Vasco precisa realmente de modificações grandes na administração, o Vasco já há alguns anos não está produzindo o que os vascaínos esperam. O futebol e a administração tem que ser mudados completamente, deve-se profissionalizar o futebol, são necessários profissionais competentes, isso o Vasco tem que fazer no futuro.Tudo tem que ser modificado e acabar com os dirigentes amadores. Todos os dirigentes do clube têm que ser profissionalizados, procurar pelos melhores possíveis, no Brasil há grandes dirigentes profissionais, isso tem que ser muito bem focado na reforma do estatuto, se o Vasco passar para a 2ª divisão ou ficar na 1ª, esse campeonato deve servir de exemplo para que seja modificado o estatuto do clube.”
Além de mudanças administrativas, Calçada afirma que é necessário que exista renovação na política vascaína e que surja alguém que queira propor mudanças profundas no clube:
“Além de modificar o estatuto e de dirigentes profissionais, tem que haver um presidente que tenha coragem de modificar toda a política do Vasco da Gama. O Clube precisa de gente nova, de vascaínos que possam modificar o Vasco, o Vasco precisa de muita coisa, de aumentar seu estádio para 40 mil lugares, mudar tudo. Talvez isso, do Vasco cair para a 2ª divisão, venha a trazer essa oportunidade de tudo ser modificado.”
Calçada preferiu não indicar um nome ou possíveis nomes que sejam capazes de mudar o Vasco para melhor, e diz que alterações administrativas são necessárias no Vasco e no futebol brasileiro como um todo:
“Não quero indicar nomes, mas o Vasco tem gente boa e capaz de fazer projetos muito bons para renovação do clube. O Vasco precisa mudar estatuto, profissionalização de dirigentes, acabar com o amadorismo. O presidente, ou trabalha para ele ou para o Vasco. Os diretores deixam de fazer muito pelo clube porque não possuem tempo, isso é muito relativo. Hoje jogadores e treinadores ganham muito, a despesa é muito maior que antigamente. Não só no Vasco deve haver mudanças, mas no futebol brasileiro. Não pode jogador ganhar R$ 800 mil, hoje qualquer técnico ganha R$ 500 mil, trabalha 4 ou 5 meses, o clube manda embora e fica pagando um contrato de 1 ou 2 anos, uma série de ações na Justiça e negócios mal-feitos", declarou à Super Rádio Brasil.
Fonte: Supervasco