A missão de escapar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro se torna mais difícil a cada rodada para o Vasco. Após a derrota para o Grêmio por 1 a 0, na última quarta-feira, o time voltou ao grupo dos últimos colocados e precisa de uma sequência inédita nas quatro partidas restantes para impedir a segunda queda na competição nacional em cinco anos - foi rebaixado na temporada de 2008.
Com 37 pontos, o Cruzmaltino está em 17º lugar. Jogadores e comissão técnica trabalham publicamente com a soma de 46 pontos para manter o clube na elite do futebol brasileiro. Desta forma, os comandados de Adilson Batista precisam conquistar pelo menos nove pontos em 12 disputados para evitar a indesejável repetição da tragédia.
Detentor de uma campanha irregular, o Vasco jamais conseguiu a soma de pontos necessária atualmente em outras sequências de quatro partidas no Brasileirão. O máximo alcançado foi de sete pontos em quatro confrontos. O feito ocorreu no mês passado. Os cariocas venceram Internacional e Fluminense, empataram com o Flamengo e perderam para o Criciúma.
Com apenas 36% de aproveitamento e dono da terceira pior defesa do Brasileirão - 55 gols sofridos -, o Vasco não cogita sequer empatar com o Corinthians, domingo, às 17h, no Pacaembu. A conta já está feita e um novo revés pode ser fatal para as pretensões da agremiação em 2014.
"Qualquer derrota nos complica ainda mais na situação em que estamos. Temos que vencer o Corinthians, levar os três pontos de São Paulo e ganhar os dois jogos em casa contra Náutico e Cruzeiro. Precisamos recuperar o lado emocional dos jogadores e tentar mostrar o que queremos. Esses dias vão servir para isso", afirmou o técnico Adilson Batista.
O Vasco treina em Atibaia, interior de São Paulo, até o duelo contra o Corinthians. Além do time paulista, o Cruzmaltino ainda enfrenta Cruzeiro e Náutico em casa e fecha a participação na competição diante do Atlético-PR fora do Rio de Janeiro. Para tentar a vitória na próxima rodada, Adilson Batista não descarta fazer novas mudanças na equipe.
"Estou sem o Pedro Ken [suspenso]. Vou ter a volta do Yotún, mas precisamos olhar o lado físico. Vamos pensar ainda no que fazer. O Corinthians é diferente do Grêmio, tem outros jogadores e um trabalho de três anos do Tite", encerrou.
Fonte: UOL