Faltando cinco jogos do fim do Campeonato Brasileiro, o Vasco ainda não sabe se poderá repetir a fórmula bem sucedida de domingo, contra o Santos, e mandar seus dois últimos jogos como mandante no Maracanã, algo que é visto como arma para conseguir fugir do rebaixamento para a Segunda Divisão.
O assunto foi discutido segunda-feira em reunião da diretoria. A ideia dos dirigentes era manter os jogos no estádio. O grande público, de mais de 56 mil pessoas, foi considerado um grande sucesso e um diferencial para o time nesta reta final de competição. Porém, os planos esbarram na tabela e na prioridade que Flamengo e Fluminense possuem quanto ao uso do campo.
Na 36ª rodada, quando o Vasco pegará o Cruzeiro, o Rubro-negro receberá o Corinthians no Maracanã. Já no fim de semana seguinte, o Tricolor vai encarar o Atlético-MG no estádio, enquanto o Cruz-Maltino, o Náutico.
A tendência, principalmente na 37ª e penúltima rodada, é de que todos os jogos aconteçam no mesmo dia e horário, o que deverá tirar do time da Colina a chance de jogar no Maracanã e repetir o grande público de domingo.
- Isso ainda será discutido. Temos de levar em consideração muita coisa, como as datas em que o Maracanã estará disponível e a situação de São Januário. Mas não consideramos outros estádios além desses dois - afirmou o diretor geral Cristiano Koehler.
Caso a impossibilidade se confirme, São Januário deverá receber os dois últimos jogos do Vasco como mandante no Brasileiro. As obras na marquise da social, que ocorrem há mais de um mês, estão em estágio em que partidas já podem ser realizadas no estádio em segurança, segundo o vice-presidente de engenharia Manoel Santos. Além disso, também tem a ampliação do acesso por parte dos torcedores pelo portão 4.
- Não vejo problema algum, o portão 4 está praticamente pronto e em relação à marquise, o que falta a ser feito, que é a última parte da obra, será terminado em janeiro. Ao meu ver, com relação à engenharia, São Januário está apto para receber os jogos. Fizemos um trabalho que nunca antes havia sido feito no estádio. Hoje, ele está 100% seguro. Mas que o presidente Roberto Dinamite consiga fazer algum acordo. Domingo, nossa torcida deu demonstração de força muito grande no Maracanã - afirmou o dirigente.
Fonte: Extra Online