Dr. Clóvis Munhoz relata abatimento de Juninho após contusão e fala em 12 semanas para cicatrizar

Segunda-feira, 11/11/2013 - 19:09
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No dia seguinte após a lesão no adutor da coxa direita do meia Juninho, que o tirou do restante do Campeonato Brasileiro, o mpedico do Vasco, doutor Clóvis Munhoz, conversou com a Rádio Tupi e revelou abatimento do jogador após sair de campo com dores sérias e com a probabilidade de ter de encerrar a carreira no fim do ano:

“Ontem nós conversamos com Juninho em duas oportunidades, no intervalo e no final do jogo, teve uma lesão séria no adutor da coxa direita. Pela experiência que nós temos, admito que ele tenha tido uma ruptura do tendão do adutor da coxa direita, isso deverá ser confirmado parcialmente ou totalmente no exame de ressonância magnética que ele vai fazer amanhã, obviamente que ele estava bastante abatido e nos pediu para ficar em repouso absoluto durante todo o dia em sua residência e fazendo tratamento a base de gelo e medicação, amanhã ele vai fazer essa ressonância na parte da manhã. Tentei duas vezes um contato telefônico com ele, não consegui, de qualquer maneira ele vai fazer esse exame e iremos ter a ideia real da extensão do problema.”

Clóvis explica que há 3 tipos de adutores, e que a ressonância magnética à qual Juninho irá se submeter apontará a rela gravidade da contusão:

“Há o adutor longo, adutor curto e adutor médio, se unem com tendões proximais, na ressonância iremos ter a ideia exata do quanto rompeu, imagino que o tendão não tenha se destacado do osso, acho que foi uma lesão do tendão propriamente dito. Mas isso, com a ressonância magnética, vai nos dar esse detalhe todo amanhã.”

Perguntado sobre o período de recuperação nesse tipo de lesão, doutor Clóvis foi claro:

“Numa lesão como essa, não imagino nada inferior a 12 semanas para haver uma cicatrização. É uma lesão parecida com a do Guiñazu, que está com quase 4 meses e já está reintegrado, mas foi em tendão diferente e foi uma lesão parecida com a que teve o Dakson, que já está também no curso do tratamento, mas é um jogador que não irá ter mais condições de ser aproveitado.”

Doutor Clóvis relembra que já operou Juninho de um problema no púbis há mais de 10 anos e que na altura da carreira do jogador, a musculatura costuma ficar sacrificada:

“O Juninho foi operado por mim há mais de 10 anos, antes de ir para a França,esgotamos na época todas as tentativas e apelamos para o tratamento cirúrgico, felizmente de certo, o sucesso foi bastante grande e ele jogou esses anos todos. O jogador, quando chega na altura da carreira que chegou o Juninho, obviamente que os tendões, principalmente os adutores posterior e conjunto, ficam bastante sacrificados.”

Fonte: Supervasco