Índio consegue liberação da Justiça e não joga mais pelo Vasco

Quarta-feira, 06/11/2013 - 21:36
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Promessa das categorias de base do Vasco e da seleção brasileira, o meia Índio teve publicada nesta quarta-feira sua rescisão com o clube de São Januário. O desligamento saiu publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, via decisão da Justiça do Trabalho. Os representantes do jogador alegam dívida do clube com Índio e conseguiram um mandado de segurança para desfazer o vínculo com o Vasco, que vai até maio de 2015. Por sua vez, o clube, que renegociou o débito que tem com o atleta de 17 anos, já entrou com recurso para revogar a decisão e manter o contrato do jogador com o clube em vigor.

O mandado de segurança foi concedido cerca de um mês depois de clube e jogador se envolverem em negociação na Justiça a respeito de dívidas da assinatura do primeiro contrato de Índio como profissional. O garoto alega atraso de obrigações trabalhistas e outros débitos, como das luvas do contrato assinado em maio de 2012. À época, o clube apresentou contracheques, negando que o atraso salarial ou recolhimento de FGTS justificasse a rescisão indireta, pois era inferior a três meses. O Vasco também tenta ainda renegociar o pagamento da dívida.

Nos últimos dias circularam informações de que o Penapolense, do interior paulista, pudesse ser um destino original de Índio. O Vasco detém 60% dos direitos econômicos do jogador. O restante está dividido entre o jogador (20%) e o Grupo Sonda (20%). Um dos grandes investidores do futebol brasileiro, o Sonda tem participação nos direitos do atacante André, emprestado ao Vasco pelo Atlético-MG.

No recurso, o Vasco diz que está pagando a dívida que tem com Índio. O diretor de futebol amador do clube, Manoel Pereira, afirma que o jogador segue em São Januário e que a situação será contornada. Dentro do clube, os rumores são de que há insatisfação dos representantes do jogador pela demora no garoto em subir para os profissionais. Índio, que atua por seleções de base desde o infantil, acaba de voltar dos Emirados Arábes, onde jogou o Mundial sub-17 ao lado de Danilo. O volante está vendido para um grupo português por R$ 13,5 milhões e será no Braga a partir do meio do ano que vem.

- Enquanto tiver contrato, ele não vai sair. Já está sendo tudo pago. Não tem nada de real no que estão pedindo (na Justiça). A decisão, inadvertidamente, não deve ter levado em conta que colocamos tudo em dia - diz Manoel Pereira, que citou Marlone como exemplo para Índio ter paciência - O Marlone esperou quanto tempo? E hoje ele está aí. O Danilo já foi (para o profissional). Ele vai ainda.

Fonte: GloboEsporte.com