Ministério Público instaura inquérito para investigar cessão de terreno para CTs, incluindo o do Vasco

Quarta-feira, 06/11/2013 - 20:58
comentário(s)

O processo ainda está em andamento, mas o sonho dos grandes clubes do Rio de Janeiro de ter um centro de treinamento deu um novo passo nesta quarta-feira. Os terrenos para Botafogo, Fluminense e Vasco já foram cedidos pela Prefeitura, mas ainda dependem da avaliação do Ministério Público do Rio para que sejam liberados de fato. Nesta quarta o MP-RJ instaurou um inquérito e vai encaminhar um ofício para a Casa Civil Municipal requisitando o envio da cópia dos contratos de compra dos terrenos para avaliar a situação de cada um - as informações são da assessoria de imprensa do MP-RJ. Ainda não há prazo para uma definição, mas é possível que nos próximos 15 dias ocorra alguma evolução.

No caso de Botafogo e Vasco, os contratos para a cessão do terreno que dividirão em Vargem Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro, já foi assinado. O Diário Oficial do Município publicou no dia 2 de abril os detalhes do acordo, que vale por 50 anos. O acordo com o Fluminense foi publicado em março, cedendo uma área de 40 mil m² localizado na esquina da Avenida 8 com Avenida 1, em Jacarepaguá, atrás da Escola Sesc, próximo da Avenida Ayrton Senna.

- A construção do CT é muito importante. Conseguimos um terreno em uma área muito nobre e precisamos dessa privacidade. Já avançamos muito nessa questão com estudos do solo. Percebemos que não vai adiantar levar entulho para fazer o aterro. É impossível. Vamos ter que perfurar o solo para tirar água do lençol freático, deixar o solo assentar, secar e só depois trabalhar com areia e brita. É difícil, mas já avançamos muito - contou o presidente do Flu, Peter Siemsen.

A situação do Flamengo é diferente. Em julho, a diretoria conseguiu o aval do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, para a liberação de R$ 5 milhões, valor que ajudaria na construção das novas instalações do Ninho do Urubu, terreno utilizado para os treinos do time principal. As máquinas e os operários voltariam a trabalhar até 30 dias após o recebimento do recurso, mas o dinheiro não caiu na conta, o que gerou protesto dos rubro-negros em Brasília, durante o clássico contra o Vasco, em outubro.



Fonte: GloboEsporte.com