O Vasco passou o fisiologista Daniel Gonçalves para a preparação física e contratou um analista de desempenho.
Gustavo Nicoline, que trabalhou com Wagner Mancini no Cruzeiro em 2012, e com o próprio Adílson Baptista no Figueirense, adicionará modernidade ao trabalho.
Passam a fazer parte da preparação do time, dados estatísticos, vídeos e slides dos atletas, com movimentação em treinos e jogos.
Além, é claro, de informações estratégicas sobre os adversários.
É um recurso importante na difícil missão do novo técnico.
E quase todos os times que cumprem boa performance no futebol brasileiro têm um analista de desempenho na comissão técnica.
O Grêmio chegou a criar, inclusive, a Central de Dados Digitais.
E há treinadores que têm até seu profissional de confiança no grupo de trabalho.
E o leva para o clube que for dirigir.
O gaúcho Mano Menezes que o diga: para onde vai leva Rafael Vieira, hoje no Flamengo _ foi assim no Grêmio, no Corinthians e na Seleção Brasileira.
Quando ele, Mano, resolveu deixar o cargo, Rafael estava há uma semana na Gávea, voltando de um período de afastamento por conta de um sequestro relâmpago.
No caso do Vasco, o clube não tem em sua comissão um profissional especializado na função desde 2011.
Rafael Muller, o Franco, outro formado pelo Grêmio, foi levado para São Januário por Rodrigo Caetano no final de 2010.
Trabalhou um curto tempo com Paulo César Gusmão e depois auxiliou Ricardo Gomes e Cristóvão Borges no Estadual, Copa do Brasil e Brasileiro.
E o resultado não precisa nem sem lembrado neste post.
Foi mais uma perda do Vasco em 2011 _ lacuna que o clube volta a preencher com a chegada de Gustavo Nicoline.
É evidente que não há mágica, tampouco é função deste profissional ensinar goleiro a encaixar uma bola ou fazer com que zagueiro não erre o tempo da bola.
Mas pode trazer bons resultados.
O tempo é curto, a estrutura oferecida ao rapaz é nenhuma, mas a expecativa dos vascaínos é enorme.
Boa sorte a Gustavo...
Fonte: Blog Futebol, Coisa & Tal - Extra online