Depois da derrota de virada no fim do jogo para a Ponte Preta - 2 a 1, nesse domingo, em Campinas -, a diretoria do Vasco, acuada, ainda não sabe se demite ou se segue com o técnico Dorival Júnior a sete rodadas do fim do Brasileiro. O presidente Roberto Dinamite está em Brasília, com o diretor jurídico Gustavo Pinheiro, para assinar o contrato com a Caixa Econômica Federal. Mas, no Rio, a expectativa é alta pela saída de Dorival do clube. Se for demitido, Dorival, que recebe R$ 450 mil entre salário na carteira e direitos de imagem, tem direito a receber dois salários do Vasco. Da primeira passagem, em 2009, ainda há dívida de R$ 750 mil - segundo balanço financeiro vascaíno de 2012.
Dinamite não quis adiantar nada sobre a decisão de manutenção ou de demissão de Dorival. Pelo telefone, por duas vezes, disse que estava em reunião. Mais tarde, não atendeu mais as ligações. Ao lado do diretor jurídico, Gustavo Pinheiro, o clube acerta nesta segunda o contrato de nove meses com a Caixa, patrocinadora master do Vasco. O vice-presidente de futebol, Ercolino de Luca, disse que qualquer decisão vai passar pelo retorno de Dinamite.
- Por enquanto não há nada. Vamos ver, vamos esperar o Roberto (Dinamite) voltar - disse o dirigente vascaíno.
No clube, há divisão em relação à demissão do treinador. Para muitos, já passou da hora de mandar embora o técnico, que completou 29 jogos na derrota para a Ponte Preta, com aproveitamento de 40% dos pontos no Vasco. No entanto, outra corrente, não vê opções no mercado, nem tempo hábil para troca, a poucos jogos do fim do Brasileiro.
Está previsto um encontro ainda nesta segunda-feira para definir o rumo do treinador. Dinamite deve retornar de Brasília e fazer uma reunião emergencial por uma última cartada contra o rebaixamento.
Fonte: GloboEsporte.com