Ponte Preta e Vasco vão duelar na bola para escapar do rebaixamento. Mas a equipe cruz-maltina viajou para Campinas (SP) com a certeza de que as dificuldades da partida deste domingo irão além do que vai acontecer no campo. O grupo espera um ambiente pouco favorável no Estádio Moisés Lucarelli.
Segundo jogadores e integrantes da comissão técnica que estiveram com o Vasco no Moisés Lucarelli em outras oportunidades, não existe tranquilidade nem mesmo no vestiário. Algumas janelas voltadas para a área de circulação de torcedores permitem que eles possam xingar, cuspir e até mesmo atirar objetos ali dentro.
Além disso, o preço promocional de ingressos deve resultar na lotação do estádio, o que vai significar muita pressão dos torcedores da Ponte, igualmente desesperados com um possível rebaixamento. Por isso, desde a última sexta-feira os jogadores mais experientes do Vasco vêm conversando com os mais novos sobre a necessidade de deixar de lado as adversidades externas e pensar somente na partida.
- Joguei seis anos na Ponte Preta e sei bem como é a atmosfera. A torcida inflama, apoia e xinga. O estádio vai ser um caldeirão, é complicado. Essa partida é como uma final. Mas cabe ao Vasco manter o espírito demonstrado nos últimos jogos - destacou o lateral-direito Nei.
Com a experiência de quem já atuou como jogador e treinador no Moisés Lucarelli, Dorival Júnior também admite que o Vasco precisa se preparar para dificuldades que irão além do que campo de jogo. Mas ao mesmo tempo lembra que a atenção deve estar totalmente voltada para a bola.
- Todos nós sabemos que encontraremos em Campinas um jogo complicado, uma torcida inflamada e um ambiente difícil. Mas acima de tudo é o Vasco que estará em campo. Por isso, vamos buscar fazer um jogo à altura das tradições e das necessidades do clube - frisou o técnico vascaíno.
Fonte: GloboEsporte.com