Sem mando de campo em quatro partidas neste segundo turno, por causa da punição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva pela confusão na partida realizada em Brasília, contra o Corinthians (1 a 1), o Vasco ainda não tem previsão para entrega das obras no seu estádio. No dia 3 de novembro, o time cumpre a última partida sem o direito de atuar em casa, contra o Coritiba, em jogo que será realizado em Macaé (RJ). A partir daí, são três jogos que estavam marcados para São Januário – contra Santos, Cruzeiro e Náutico – e que podem até ser transferidos, de acordo com o cronograma das obras.
O primeiro prazo estipulado para entrega das obras era a véspera do clássico contra o Fluminense, dia 9 de outubro. Mesmo com a perda do direito de jogar em casa, a diretoria vascaína garantia no dia 21 de setembro que o ritmo das obras seria mantido e que o estádio seria entregue de volta aos torcedores em outubro. Porém, os problemas encontrados na marquise da social atrasam o cronograma incial. O vice-presidente de engenharia do clube, Manuel Santos, espera que a primeira fase da recuperação do teto da social seja entregue até sexta-feira. Mas, após a conclusão desse trecho, ainda faltam reparos nesse mesmo local e outros ajustes nos portões do estádio.
- A primeira fase está sendo terminada. Está sendo tirado todo o reboco solto, também fizemos reparos na ferragem e olhamos a parte elétrica dos refletores. Na segunda fase, vamos raspar, massar e pintar toda a marquise, ao mesmo tempo que outra empresa vai colocar a manta nos quatro mil metros de teto - explica Manuel Santos, que prefere não estipular nova data para entrega das obras, embora o clube corra para deixar tudo pronto até o jogo contra o Santos, dia 10 de novembro.
- Prefiro esperar mais um pouco para falar em previsão. Depende muito dessa marquise da social - diz o dirigente vascaíno.
Além do teto das cadeiras sociais, o clube derrubou 30 metros de muro no portão 4, que fica na esquina da Barreira do Vasco. O alargamento e a troca do portão foram pedidos do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar para liberar o estádio para clássicos e dar maior conforto e segurança aos torcedores vascaínos. Segundo Manuel Santos, um dos portões trocados será entregue até o fim da semana também, mas o portão 4 ainda precisa de mais trabalho. Junto com o portão, há obras para ampliação da bilheteria e novas catracas naquele setor.
Para Manuel Santos, a punição imposta ao clube, que perdeu quatro mandos de campo, interferiu no andamento das obras no estádio.
- Houve uma tranquilizada nas obras. Mas obra é assim mesmo, você começa com uma previsão e acaba vendo que a coisa não é bem assim - diz o vice de engenharia.
Questionado se poderia haver jogos na reta final (nos dias 10 e 24 de novembro, mais dia 1º de dezembro, contra Santos, Cruzeiro e Náutico, respectivamente) com o estádio parcialmente liberado, o dirigente disse que a decisão será tomada pelo presidente Roberto Dinamite e pelo vice-presidente de futebol Ercolino de Luca.
- É uma decisão que vai ser do presidente. Vou dar todo o apoio necessário, apesar de minhas limitações para decidir sobre o assunto.
Fonte: GloboEsporte.com