Juninho fez 17 jogos pelo Vasco nesta terceira passagem por São Januário. Todas pelo Campeonato Brasileiro. Apenas duas vezes ele começou no banco, contra o Náutico, em partida que o time de São Januário decidiu o jogo no segundo tempo após a entrada do Reizinho, e diante da Portuguesa, quando o camisa 8 entrou e não conseguiu evitar a derrota do time para um adversário que brigava diretamente para não cair no início do segundo turno. Contra o Botafogo, Dorival Júnior decidiu repetir a estratégia. Juninho fica no banco.
A queda de rendimento do jogador, que marcou duas vezes nas duas primeiras partidas - contra Fluminense e Criciúma - e depois caiu de rendimento no ritmo da equipe, e o cansaço do jogador no fim da temporada foram fundamentais para a decisão de Dorival. Juninho foi substituído nos últimos quatro jogos que participou. Em constante contato para conversas com o treinador, Juninho fez suas habituais considerações sobre o time, mas, de acordo com Dorival, não sugeriu que fique na reserva. A opção é da comissão técnica.
- É uma decisão nossa (do treinador e da comissão). Vamos deixá-lo para um monento importante do jogo, onde talvez ele possa fazer a diferença. Vamos acreditar que isso possa vir a acontecer, como aconteceu contra o Náutico - disse o treinador vascaíno.
No meio de campo, além de Juninho, saiu Jhon Cley. Entraram Sandro Silva e Montoya. A intenção é reforçar a defesa ao mesmo tempo que permite mais mobilidade e liberdade aos homens de frente. Na lateral-direita, Nei entra no lugar de Fagner. Na esquerda, Dorival disse que Henrique não estava em perfeitas condições, após três jogos seguidos retornando de lesão que o deixou parado por um mês. Dorival vê no Botafogo um adversário que se movimenta muito, o tempo todo e que precisa ser combatido com o máximo de vitalidade possível. Juninho, no treinamento, mesmo entre os reservas, orientou o meio de campo, mostrou como era o posicionamento de Seedorf e citou o rodízio de jogadores pelo setor ofensivo.
- Tem que correr, não pode parar de correr - gritou Juninho, de colete azul, para os meias Marlone e Montoya.
Não à toa Dorival decidiu preservar Juninho para o segundo tempo. O treinador acha que, após 45 minutos de disputa, o veterano pode ficar em igualdade de condições com os jogadores do Botafogo.
- A ideia é colocar o Juninho em condições de igualdade física com os jogadores do Botafogo que já tenham atuado os primeiros 45 minutos - justificou Dorival.
Fonte: GloboEsporte.com