Jomar tem apenas 21 anos. No currículo, não há convocações para a seleção brasileira, nem títulos ou grandes feitos - ainda - na carreira. Mas um status ele parece ter no atual Vasco: o de imprescindível. Uma análise dos números do time com e sem o jovem zagueiro mostra a falta que o jogador faz para o sistema defensivo e até para o resultado final das partidas. Com Jomar, o time fez 13 jogos na competição: seis vitórias, cinco empates e duas derrotas - um aproveitamento de 58,97%, o que seria suficiente para assumir a segunda colocação no Brasileiro à frente de Botafogo e Grêmio, respectivamente, segundo e terceiro lugares da competição (com 58,3% de aproveitamento). O levantamento é do site Futdados.
Fora contra o Criciúma, Jomar viu a zaga ser formada por Cris e Renato Silva, formação inédita na temporada. Ao longo do ano, a lista de zagueiros é extensa: André Ribeiro, Renato Silva, Luan, Rafael Vaz - e, claro, Dedé, que fez 15 partidas pelo Vasco antes de ir para o Cruzeiro. No Brasileiro, rapidamente, Jomar se tornou a referência da zaga vascaína. Com ele, o time levou 11 gols em 13 jogos (média de 0,85 gol sofrido por jogo). Sem ele, foram 34 gols em 15 jogos (2,26 gol/jogo). Ou seja, mais de 75% dos gols sofridos pelo Vasco aconteceram quando Jomar não esteve em campo.
O levantamento ainda mostra a importância do jogador em algo raro na temporada vascaína: os jogos que o Vasco terminou sem sofrer gols. Foram apenas sete partidas na atual competição que os goleiros vascaínos não foram vazados, e em cinco deles Jomar formou a zaga e protegeu a defesa vascaína.
Com contrato até 12 de julho de 2015, Jomar se valorizou rapidamente no Vasco. Após uma temporada emprestado no futebol paulista, o zagueiro logo assumiu a condição de titular e surpreendeu a comissão técnica pelo desempenho no Brasileiro. Na pontuação acumulada no Troféu Armando Nogueira, Jomar estava em segundo lugar - atrás apenas de Dedé - até a última rodada. Agora, com média de 6,31, ele é o quarto colocado - à sua frente estão Manoel, do Atlético-PR (6,33), Rodrigo, do Goiás, e o ex-vascaíno Dedé (ambos com 6,34).
Fonte: GloboEsporte.com