Equilíbrio do Brasileiro faz pontuação necessária para fugir do rebaixamento subir para 48 pontos, diz matemático

Sábado, 12/10/2013 - 20:03
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A diferença entre a glória e perder nunca foi tão grande como na atual edição do Brasileiro. O Fluminense, que pega o Grêmio, às 18h30m, no Maracanã, que o diga. Se vencer, chega aos 37 e pode terminar a rodada no sexto lugar. Em caso de derrota, no entanto, pode cair para 17º e entrar na zona de rebaixamento. Essa esquizofrenia faz com que, hoje, nada menos do que 13 times lutem contra o descenso. Uma briga tão intensa que fará com que escapar seja uma missão mais difícil este ano.

— Desde 2007 não há uma pontuação tão alta para quem está no topo do rebaixamento. É um campeonato diferente, mais equilibrado e que muda a pontuação mínima para 48 — atestou o matemático Tristão Garcia, que já considera o Náutico e a Ponte Preta rebaixados. — Do Criciúma (18º) ao Vitória (6º), todos correm risco. No fim de semana, a torcida de quem está nesse grupo é pelo Criciúma, para frear o Vasco.

O clube de São Januário abre a zona do rebaixamento com 32 pontos. São cinco a mais do que o Sport, quando ocupava a mesma posição após 27 rodadas no ano passado. Desde 2006, quando o torneio passou a ter 20 equipes, apenas em 2007 o 17º colocado tinha mais pontos.

— Normalmente, na 27ª rodada, a pontuação do zona de rebaixamento é de 27 a 28 pontos. Em 2007, o Corinthians tinha 33, mas fez somente mais 11 nas outras rodadas e acabou caindo — lembrou o matemático.

Por isso mesmo, o Fluminense sabe que, com 34 pontos, sua realidade está mais próxima da parte de baixo da tabela do que o contrário. Ainda que uma vitória hoje possa fazer seus torcedores voltarem a sonhar alto, o técnico Vanderlei Luxemburgo mantém os pés no chão.

— O campeonato do Fluminense é tentar se manter na primeira divisão do ano que vem. Se acontecer alguma coisa acima disso, vai ser surpresa. O torcedor não gostaria que fosse, o presidente também não, mas essa é a nossa realidade — disse o treinador, que volta à área técnica após cumprir dois jogos de suspensão.

Foram nessas partidas, aliás, que o Tricolor viu cair sua invencibilidade de oito rodadas. Uma arrancada que deu ao time um respiro no campeonato. Se não tivesse tropeçado diante de Inter-RS e Vasco, hoje estaria em situação mais cômoda.

— Em um campeonato com esse equilíbrio, quem fica dois jogos sem vencer sai de uma situação cômoda para uma posição de risco. É o caso do Fluminense — afirmou Tristão.

Fonte: Extra Online