A obtenção das sonhadas certidões negativas de débito aconteceu na última quinta-feira, mas a vitória na batalha judicial, que interrompe as penhoras, ainda não será capaz de mudar a situação financeira do Vasco da água para o vinho. O Cruz-Maltino ainda precisa assinar com a Caixa Econômica Federal para finalmente receber a remuneração de R$ 15 milhões do patrocínio master - pelo contrato de um ano. E segundo o presidente Roberto Dinamite, novos parceiros serão necessários para que o clube cumpra com suas obrigações, mas ao menos ele comemora o fato de agora poder se concentrar exclusivamente ao futebol.
- O patrocínio da caixa é importante nesse processo, mas o Vasco mais do que nunca busca novos parceiros para que os compromissos sejam cumpridos para que a gente possa cumprir com nossas obrigações. Seguimos uma linha que projetamos, e as certidões servem para darmos continuidade e projetarmos o Vasco para um futuro muito melhor do que o que encontrei aqui. As dívidas são de muitos anos e hoje respondo pelo Vasco. Não vamos nadar em um mar de rosa, mas a partir de amanhã vamos estar vivendo só o futebol do Vasco - declarou o presidente, em entrevista à Rádio Brasil.
A verba da Caixa será destinada para pagar o mês de setembro - que vence no dia 20 de outubro - e quitar parcelas de empréstimos, ressarcir investidores, além de acertar rescisões com funcionários e jogadores que saíram no início do ano. Na visão do clube, a obtenção das CNDs permite mais força para buscar novos patrocinadores no mercado, seja no âmbito estatal ou privado. Com isso, Dinamite também espera fechar patrocínios para outros esportes do clube, como o remo, que é estatutário.
- O Vasco tem essa condição de ter o remo, o futebol e ter outras modalidades a partir do momento em que temos as certidões. Agora sim poderemos buscar incentivos para outras modalidades - vibrou.
Fonte: GloboEsporte.com
