Em 17º lugar no Campeonato Brasileiro, o Vasco está com o alerta ligado para escapar o mais rápido possível da zona de rebaixamento. O primeiro desafio acontece nesta quarta-feira, às 19h30, em São Januário, quando o time enfrenta o Vitória. Porém, o cenário para o confronto envolve a pressão da torcida e um desempenho inferior ao ano da queda na competição. A característica de "drama" para a sequência da temporada é admitida pelos profissionais, que também convivem diariamente com a questão dos salários atrasados.
Em 2008, o Cruzmaltino terminou o torneio rebaixado para a segunda divisão. Na ocasião, a equipe somava 25 pontos e ocupava a 13ª posição ao término da 21ª rodada. O desempenho atual é inferior. O Vasco contabiliza 24 pontos, mas está em 17º lugar. A situação há cinco anos piorou a partir da 22ª rodada, algo que o clube tenta evitar a partir desta quarta-feira.
Mas os desafios são consideráveis para efeito de concentração apenas dentro das quatro linhas. O Vasco já vive um clima político declarado em razão das eleições do próximo ano e convive com manifestações e críticas da torcida.
Na última terça, o muro do estádio de São Januário amanheceu pichado com o pedido de renúncia do presidente Roberto Dinamite. Na parte da tarde, quatro torcedores soltaram rojões e xingaram o goleiro Diogo Silva no treino realizado no CFZ, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
O técnico Dorival Júnior reconheceu os problemas e admitiu a característica de "drama" para a sequência do trabalho. Entretanto, o comandante reafirmou a confiança na volta por cima do Vasco dentro do Campeonato Brasileiro.
"A preocupação existe, mas o alerta está ligado. O Vasco vai viver um campeonato difícil e a tranquilidade é fundamental nessas horas. Precisamos brigar ponto a ponto e contar com o apoio do torcedor. Fica muito mais complicado sem ele. O Brasileiro é muito difícil, mas ainda dependemos das nossas forças. Espero que tenhamos uma postura positiva contra o Vitória", encerrou.
Fonte: UOL