Dorival: 'Realidade é essa, não vou poder contar com o Juninho em todas as partidas, vai ser assim até o fim'

Sexta-feira, 13/09/2013 - 09:42
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Já está decretado. O torcedor do Vasco verá seu ídolo Juninho Pernambucano somente em doses homeopáticas até o fim deste ano. Com uma programação que visa preservar sua condição física, o Reizinho será avaliado jogo a jogo para saber se participa ou não dos compromissos.

Na derrota da última quarta-feira, contra a Portuguesa, por 2 a 0, por exemplo, ele iniciou no banco de reservas, obedecendo uma análise feita em conjunto entre o próprio jogador e a comissão técnica. Esse método já havia sido aplicado no confronto com o Náutico, em Recife (PE), quando entrou somente no intervalo da partida.

– A realidade é essa, não vou poder contar com o Juninho em todas as partidas, vai ser assim até o fim. Se ele joga a partida toda contra a Portuguesa, não estaria em campo domingo (contra São Paulo). Temos que saber trabalhar e contar com ele em momentos oportunos, dentro de casa, onde sua participação será diferente – disse o técnico Dorival Júnior.

Desde que fez sua reestreia pelo Vasco, contra o Fluminense, dia 21 de julho, Juninho disputou 11 partidas das 15 que poderia ter atuado. Em uma esteve suspenso e, nas outras três, foi poupado.

No desembarque no Rio ontem, o Reizinho negou que o time necessite de uma maior participação sua.

– Não é participação o que está faltando e, sim, entrosamento de uma equipe que foi formada há pouco tempo, que trocou muito de treinador. Pelo menos vontade não está faltando, porque se a gente continuar assim e recuperar um pouco da agressividade perdida, no outro jogo já podemos vencer – analisou.

MÉDIA DE JOGOS É NORMAL

Quando Juninho decidiu voltar ao Vasco, porém, ficou preestabelecido entre as partes que ele não atuaria em todas as partidas da equipe.

Apesar de ter sido poupado de três partidas desde que retornou ao Vasco, a média de Juninho, que deve se aposentar no final deste ano, está dentro do normal na comparação com outros veteranos do país.

Levando-se em conta que desde a sua volta, o Cruz-Maltino disputou 15 partidas, o camisa 8, de 38 anos, tem uma média de 73,3% de atuações em jogos da equipe.

O meia Paulo Baier, de 35 anos, disputou 66% dos jogos do Atlético-PR. Alex, do Coritiba, que tem a mesma idade de Baier, atuou em 70% das partidas. Um ano mais novo do que Juninho, Seedorf atuou em 80,9% dos jogos do Botafogo. Já Zé Roberto, que tem a idade mais avançada dos jogadores acima, 39 anos, ficou fora de jogos do Grêmio apenas por lesão, e nada mais.

Fonte: Lancenet