O otimismo de algumas semanas atrás se afastou do Vasco, assim como o time se aproximou perigosamente da zona de rebaixamento depois da derrota para a Portuguesa. A apenas dois pontos do grupo dos últimos quatro colocados, mas ainda distante de uma solução para obter as certidões negativas de débito e aliviar sua vida financeira, o clube ligou o sinal de alerta para o restante do ano.
As atuações melhoraram com a chegada de Dorival Júnior, mas os resultados, não. O aproveitamento de pontos no Brasileiro com o treinador (40,4%) é praticamente o mesmo que o Vasco teve nos seis primeiros jogos da Série A, com Paulo Autuori (38,8%). A expectativa era de que o segundo turno pudesse representar uma arrancada rumo ao grupo da frente. Agora, a ambição vascaína é bem menos nobre, admite Juninho.
- O Vasco tem de jogar atualmente para tentar se afastar da zona de rebaixamento. Essa é a verdade. Não podemos vir aqui para o torcedor e dizer que isso aqui é o Vasco. Não é assim. Infelizmente, voltamos a ocupar uma condição que já tínhamos ocupado no começo da competição - afirmou.
Enquanto isso, fora de campo, o clube segue sua ingrata rotina atrás de um aval positivo da Justiça quanto ao acordo de renegociação da dívida com a Receita Federal. O trabalho é árduo para conseguir convencer os juízes de que o clube tem condição de cumprir com o combinado com a Fazenda. Gustavo Pinheiro, diretor jurídico vascaíno, dá bem o tom das dificuldades que o clube tem enfrentado.
- Ainda não temos novidade. A burocracia é uma coisa incrível. A Justiça ficou com algumas dúvidas e agora estamos recolhendo a papelada necessária. Infelizmente, isso não está no nosso controle. Estamos trabalhando, mas não sei dizer quando teremos a resposta positiva. Um dia as certidões vão sair - afirmou o dirigente.
Fonte: Extra Online