Janeiro e Fevereiro de 2003
1ª Edição – Janeiro
“A imprensa do Vasco somos nós, os vascaínos”, frase de destaque do texto de Diniz Felix dos Santos em texto escrito para o Jornal do Casaca! em sua primeira edição.
Centro de memória. Fala-se do lançamento ocorrido em 20/12/2002 do “Memória social dos esportes com três CD-Roms e um livro que contam a história do futebol, de 1898 a 1945 e do Estádio de São Januário. O primeiro CD foi dedicado ao futebol, futebol de salão e atletismo. O segundo trazia informações sobre os demais esportes e o terceiro reunia o acervo fotográfico do clube e do estádio de São Januário. Fichas originais de cada atleta do clube também foram digitalizadas.
Apresentação do quarteto fantástico para o estadual (composto por Petkovic, Marcelinho, Marques e Valdir), que venceria junto a Taça GB e com apenas um dos quatro como titular (Marcelinho) conquistaria a Taça Rio e o Estadual de 2003.
Anúncio das contratações de Vargas e Charles Byrd para o Campeonato Brasileiro de Basquete 2003 e formação do time:
Principais nomes do elenco: Manteiguinha, Chares Byrd, Jamison, Mingão, Vargas, Fransérgio, Gonzalez, Pedra, Maicon, Josuel.
* A equipe de basquete do Vasco se classificaria para os play-offs da competição, sendo eliminada na sequência para o vice-campeão daquele ano, Uberlândia.
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2ª Edição: Janeiro
Nelson Costa e Augusto Aristides de Atayde (brasileiro morando no Japão), casaquistas e vascaínos de quatro costados, mandaram mensagem de apoio ao projeto “Vascaínos Anônimos Unidos”. Foram enviadas para o Jornal do Casaca! e para o próprio site do Casaca! centenas de mensagens apoiando a iniciativa.
O colunista João Carlos Nóbrega fala sobre a campanha Vascaínos Anônimos Unidos, sobre ter sido voto vencido quanto à decisão de desenvolvê-la, mas que incorporara a ideia de vez ao perceber que o Jornal O Lance! e o oposicionista “Fernandão” contestaram a ação e que a imprensa não ouviu os que promoveram o projeto “Vascaínos Anônimos Unidos”, ou seja, o Casaca!, mas sim os que se manifestaram contra.
O colunista Rafael Fabro comenta a perda da vaga para a decisão na Copa São Paulo de Juniores, por obra e arte do árbitro que expulsou injustamente o atleta Bruno Leite na primeira etapa e validou um gol em impedimento do Santo André marcado aos 10 minutos da etapa final. A equipe da casa mais tarde faria outro e venceria pelo placar de 2 x 0.
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3ª Edição – Fevereiro de 2003:
Ciça, atleta do Vasco desde o início do Projeto Olímpico, carateca bicampeã mundial, campeã do Open de Paris, segundo mais importante torneio do mundo, quatro vezes campeã Pan-Americana, cinco vezes campeã Sul-Americana, sete vezes campeã Brasileira e doze vezes campeã Estadual era homenageada pelo saudoso Ubiratan Solino.
Destaque para a contratação do armador argentino Daniel Farabello para reforçar o time cruzmaltino no Campeonato Nacional de Basquete.
Matéria sobre a estrutura do Vasco em duas sedes: São Januário e Vasco-Barra. Na sala de fisiologia em São Januário encontravam-se aparelhos de última geração na época, um deles, o Isocinético Modelo RV – que fazia uma avaliação da força muscular do atleta, identificando seu ponto fraco, para ser trabalhado na sala de musculação. Somente dois clubes no Brasil possuíam o aparelho: Vasco e Corínthians.
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4ª Edição – Fevereiro de 2003
Crítica sobre a não inclusão do Vasco na Copa Sul-Americana de 2003 recentemente criada na época feita por João Carlos Nóbrega. Nenhum critério poderia conceber o convite ao Flamengo em detrimento do Vasco. Cita-se matéria da Folha de São Paulo que comprovou distorções na lista da Conmebol.
* Após a grita do Vasco, ele e outros três clubes foram confirmados na Copa Sul-Americana daquele ano.
Destaque para a contratação de Mauro Galvão como novo nome a fazer parte da comissão técnica do Vasco.
O vascaíno Guilherme Tâmega é homenageado pelo Vasco pela conquista do Hexa Campeonato Mundial de Bodyboard.
5ª Edição – Março 2003
Vasco Campeão da Taça GB em cima do Flamengo, vice de novo.
Entrevista com Wescley, zagueiro destaque da base vascaína.
Liberdade de Expressão – Texto de Paulo Miller, que critica a ditadura da imprensa, que impunha sua opinião através da massificação, perseguindo inimigos pontuais e incensando ídolos ou mitos algumas vezes forjados por ela, como Bebeto de Freitas, Nuzman, Athirson ou São Caetano.
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6ª Edição – Março 2003
“É Campeão!” – Capa do jornal em alusão ao título estadual conquistado diante do Fluminense, derrotado na decisão em dois jogos, duas vezes, pelo mesmo placar: 2 x 1.
*Além do Estadual a equipe vascaína também conquistou a Taça Rio, garantida matematicamente após a primeira vitória contra o Fluminense por 2 x 1. O clube conquistou a taça com 100% de aproveitamento e os seguintes resultados:
Vasco 4 x 1 Americano
Vasco 2 x 0 Americano
Vasco 2 x 1 Fluminense (Título antecipado, pois o Fluminense perdera dois pontos para o Flamengo na disputa semifinal do campeonato {Inicial da Taça Rio})
Vasco 2 x 1 Fluminense
Recordar é viver:
Isaías, bisavô de Léo Lima, 61 anos antes marcou de letra um gol contra o Fluminense no Campeonato Carioca daquele ano, atuando pelo Madureira na vitória por 4 x 1 em pleno estádio das Laranjeiras. A mesma letra foi dada pelo bisneto Léo Lima na segunda partida decisiva do campeonato, mas no cruzamento que resultou no segundo tento vascaíno naquele jogo decisivo diante do Fluminense, em 2003. O texto foi escrito pelo historiador vascaíno Mauro Prais.
*Isaías foi contratado pelo Vasco, junto com Lelé e Jair Rosa Pinto, no ano seguinte, 1943, e os três brilhariam no Expresso da Vitória conquistando vários títulos pelo Vasco (Torneio Início, Relâmpago, Municipal e Carioca).
A FJV ofereceu troféu ao Casaca! no Rádio, erguido na ocasião pelo saudoso Ubiratan Solino.
Em texto de Fernanda D`Arribada sob o título “Front Vascaíno”, este faz alusão à conquista cruzmaltina diante do Fluminense. O colunista narra que, em sinal de protesto, a bandeira americana foi queimada nas arquibancadas pelos vascaínos, desaprovando a ação militar incitada por George Bush contra os iraquianos, iniciando a Guerra no Iraque três dias antes, a 20 de março.
O colunista Claudio Lopes em sua coluna sob o título “Engulam o Vasco”, lembrou das manchetes do Jornal do Brasil, às vésperas da decisão entre Vasco x Fluminense, entre elas uma curiosa: “A decisão nos pés de Carlos Alberto”. A revelação tricolor seria o diferencial da decisão, mas o que se viu mesmo foi a atuação destacada de Russo, Léo Lima, Marcelinho e Souza nos dois jogos decisivos.
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7ª Edição – Abril 2003
Capa: Hotel 5 Estrelas
Um dos prédios adquiridos pelo Vasco no ano anterior, já parte do complexo de São Januário, viraria concentração para os atletas profissionais do clube. Esta foi montada com recursos próprios, contando ainda com doações de vascaínos, a partir da campanhade doação capitaneada pelo Casaca!. A economia era de 15 mil reais em diárias gastas em hotéis nos quais o Vasco ficava concentrado para cada jogo.
Em matéria assinada pelo saudoso jornalista Ubiratan Solino, sob o título “Único no Mundo” o Vasco dava a partida para a Vila Olímpica, com recuperação de manguezais no terreno da rodovia Washington Luiz, através do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (RIMA), que seria o passo definitivo para a construção do Centro de Treinamento, cuja licença para obras civis seria solicitada à Prefeitura de Duque de Caxias. A ideia, a partir dali, seria a instalação de um Parque de preservação e Educação Ambiental, que ocuparia 54% da área total cedida ao clube pela União.
A volta de Edmundo ao Vasco, após três anos, também era destaque nesta edição.
A nadadora Amanda Armelau foi entrevistada junto ao técnico Ricardo de Moura no programa Casaca! no Rádio. A atleta na época era campeã Sul-Americana Juvenil, tendo conquistado o ouro nos 100m Borboleta e no 4×100 nado livre; a prata no 4×100 medley e nos 50m livre e o bronze nos 100m livre.
O colunista Eduardo Lopes lembrou em sua coluna da “paradinha” inventada por Marcelinho Carioca na cobrança de duas faltas contra o Goiás, na primeira partida do Vasco em casa no Campeonato Brasileiro de 2003 (vitória de 6 x 4 sobre a equipe goiana).
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8ª Edição – Maio 2003
“A volta do Dick Vigarista” foi o texto assinado por Paulo Miller no qual ele destaca as manobras rubro-negras para tentar levar vantagens sobre o Vasco nas duas primeiras regatas de Remo do Campeonato Carioca de 2003 (o Vasco era pentacampeão). As vigarices citadas foram:
a) impedir uma remadora vascaína de remar na primeira regata por ser profissional. O detalhe é que a remadora cobrava salários atrasados do Flamengo…
b) Impedir que o atleta do Vasco Gibran Vieira da Cunha (que competia no Dois sem pela Seleção Brasileira) fosse inscrito por este não ter o espaço de um ano sem remar na categoria Master, ignorando na época a Federação aquilo que estava exposto no código da CBR (Confderação Brasileira de Remo), que de forma simples e objetiva permitia a qualquer remador com mais de 27 anos a participação na dita categoria.
c) Para finalizar, a lancha do árbitro geral foi jogada contra a embarcação vascaína na largada de uma das provas e o barco do Vasco segurado pelo piloto com as próprias mãos.
* Ao final do ano o campeonato terminaria sub-júdice. Recentemente, sem qualquer importância dada pelo “novo” Vasco à questão, o título foi homologado para o Flamengo.
O jornal destacava a conquista da Copa Eugênia Borer de Basquete Feminino e Eduardo Maganha era o responsável pela entrevista feita com a treinadora da equipe, Maria Helena.
*No final de 2003 o Vasco conquistou o Tricampeonato Carioca de Basquete feminino, derrotando a Universo no play-off final por 2 x 1. Os destaques da equipe feminina na época eram Rafaela, Adriana, Paula, Alice, Karina, Silvia, Suéllen e Kelly.
Extensa reportagem lembrou daqueles que fora de campo faziam o seu trabalho para dar garantias a atletas e torcedores de um bom espetáculo em São Januário. Foram citados na ocasião, Marta Tulio, que fazia a alegria no placar eletrônico, o roupeiro Gato, o Massagista Carlão e o segurança PC.
Matéria realizada sobre o histórico da torcida “Pequenos Vascaínos” relembrou a data de criação da torcida (20/08/1975), o lema adotado: “Vamos torcer sem violência” e o à época proposto “Fidelidade ao Vasco”. Homenageou-se José de Souza Barbosa, o popular “Zeca”, presidente da torcida desde 1979, e foram citadas algumas curiosidades como o forte time de futebol amador que tinha a “Pequenos Vascaínos” nos anos 80, além da menção de que a torcida não só acompanhava o futebol, mas também todos os esportes em que o Vasco fosse protagonista.
9ª Edição – Junho de 2003
A entrevista no programa Casaca! no Rádio foi feita com a coordenadora de Atletismo Vânia Ferreira. A equipe de atletismo do Vasco acabara de conquistar o 5º Circuito Estadual de Atletismo. Dos cinco circuitos disputados naquele ano até ali, o Vasco havia vencido quatro.
Eduardo Maganha foi o responsável pela entrevista com Ivi Monteiro, atleta da natação que se destacava naquele período. Especialista nos 100m Borboleta ela havia sido campeã Brasileira por quatro vezes nas classes em que disputava, tricampeã do Troféu Brasil, campeão do Troféu José Finkel e Tricampeã Sul-Americana. A última conquista ocorrera em maio daquele ano no Troféu Brasil-Correios.
Numa edição bastante focada nos esportes olímpicos fez-se também uma homenagem à dupla Adriana Behar e Shelda que havia conquistado no ano anterior o Hexa Campeonato do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. A dupla, três anos antes, conquistara a medalha de prata olímpica em Sidney.
O jornal homenageou também os ex-atletas Orlando e Coronel, que invariavelmente eram vistos em jogos do time em São Januário. Atuando juntos conquistaram diversos títulos pelo Vasco, estaduais, interestaduais e internacionais, destacando-se o Super-Super Campeonato Carioca de 1958, o maior da história do futebol carioca em todos os tempos.
A revelação do futebol de base vascaíno citada desta vez foi o jovem Morais, que já havia inclusive estreado na equipe principal do Vasco.
João Carlos Nóbrega critica na coluna “Sorria: Você está no Primeiro Mundo” a forma como os torcedores eram tratados antes e após os jogos, embora o Estatuto do Torcedor, novidade surgida naquele mês, criasse normas que supostamente o protegeriam, mas que na verdade tinham por trás outros objetivos distantes, em vários artigos, da proteção do próprio torcedor. Lembrou o colunista que logo após surgir o estatuto, os ingressos para os jogos foram aumentados…
O colunista Fernando D`Arribada citou a “profecia” do executivo da Rede Globo Marcelo Campos Pinto, que constava do seguinte: “A exemplo do que acontece na Europa, onde os estádios são modernos e confortáveis, o futebol brasileiro passaria a ser também um grande negócio, e, por conta dos caros ingressos, ver uma partida no estádio seria um privilégio dos ricos”. (JB – 14/05/01).
Ressaltou ainda o colunista, que, na visão do executivo, o povão deveria torcer pela TV. Fernando D`Arribada teceu críticas a isso.
*Doze anos depois, os Consórcios e Arenas trazem em seu bojo a ideia exposta pelo executivo em 2001 e o futebol parece cada vez mais distante do povo, quanto ao espetáculo ao vivo. É a vingança da elite quase 100 anos depois de ter que tolerar no mesmo espaço classes menos abastadas devido ao preço popular de um bilhete de arquibancada.
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10ª Edição – Junho de 2003
A capa destacava o lançamento do plano “Sou Mais Vascão”, programa de sócios que buscava a fidelização dos vascaínos, premiando aos que aderiam com diplomas, camisas, inclusão do nome na calçada da fama e por fim o recebimento de um título de sócio proprietário do clube, pagando R$15,00 apenas por mês durante três anos (ou integralmente caso fosse o desejo do vascaíno).
O jornal destacava também a primeira convocação do goleiro Fabio para a Seleção Brasileira, comandada à época pelo treinador Carlos Alberto Parreira.
Em matéria escrita por Eduardo Maganha pontuava-se a supremacia do Vasco no Karatê, sendo nela citada Micaella Dantas, que se tornara a primeira atleta roraimense a ser campeã de Karatê no estado do Rio de Janeiro. Ela, que morava em Boa Vista, a 10.000 km do Rio, graças às passagens oferecidas pelo governo de Roraima, pode vir ao Rio representar o Vasco e seu estado no estadual infantil, categoria até 55 kg.
Caio Duprat da equipe juvenil também foi lembrado, assim como Luiz Otavio Aranha Lacombe, neto do inesquecível Cyro Aranha, um dos ícones da história do Club de Regatas Vasco da Gama.
O colunista Paulo Miller falou da hipocrisia presente no jornalismo esportivo, citando vários personagens que ao seu bel prazer tomavam atitudes disformes do que preceitua o bom jornalismo ou mesmo disformes de opiniões pretéritas a respeito do mesmo tema, dependendo dos envolvidos.
Dois exemplos destacados:
1) Será que todas as partes são ouvidas e recebem o mesmo espaço para sua defesa?“Entrevistar para que? Às vezes me perguntam porque eu não entrevisto os cartolas que critico. E eu respondo que é perda de tempo, que entre ouvir mentiras e não ouvir nada é melhor a segunda opção” (J.Kfouri – Lance 0 28/03/2003).
2) Será que há coerência no discurso dos moralizadores?
“Garotinho, ex-governador, é inimigo do Caixa D`Água desde os tempos de campos. Aí poderá pender a balança. Todos sabem que os prefeitos têm peso junto às ligas de suas cidades, e estes dependem do estado para as verbas. Qualquer mudança será bem-vinda já que o futebol do Rio já desceu ao fundo do poço há muito tempo” (J.R.Wright – Lance – 06/06/2003)
Comentário do colunista: “Defendendo uma manobra política para acabar com manobras políticas”.
O colunista João Carlos Nóbrega falou sobre o comportamento da Rede Globo no dia seguinte da derrota rubro-negra na final da Copa do Brasil. Criticou o fato de que na ocasião fora dito que se o Cruzeiro ficasse entre os três primeiros no Campeonato Brasileiro (o time mineiro terminaria a competição como campeão), a quarta vaga seria do Flamengo e não do quarto colocado no principal certame nacional (como era o correto e assim ocorreu). Alertou ainda para uma suposta trama da emissora, que teria com o passar dos anos o sonho de que Corínthians e Flamengo, pelo tamanho da audiência, figurassem de forma vitalícia na principal competição da América entre clubes, a Taça Libertadores.
O Saudoso Ubiratan Solino, em sua coluna, fez severas críticas à Rede Globo, lembrando da montagem de aúdio e vídeo feita pela emissora no episódio da queda do alambrado de parte da arquibancada de São Januário, ocorrido na partida contra o São Caetano em 30/12/2000, quando, no afã de acusar Eurico Miranda, fez uma edição em desacordo com os fatos vistos e as atitudes tomadas pelo próprio Eurico.
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11ª Edição – Julho de 2003
Entrevista com Nelson Teixeira um descobridor de talentos a serviço do Vasco e que recomendara ao Vasco a quisição, entre outros, de Geovani, Carlos Germano e Edmundo.
Em matéria assinada por Eduardo Lopes e Paulo Miller, exigiu-se respeito do novo contratado Beto, com a camisa do Vasco, mas pontuou-se para o torcedor vascaíno que fora estranha a manifestação da imprensa em relação ao caso, refrescando a memória dos vascaínos quanto a declarações pretéritas do atleta que teriam atacado a honra vascaína, embora tal honra não tenha sido lembrada no momento de tais declarações à época, muito pelo contrário. A conclusão da matéria se dá com a certeza de que a torcida do Vasco a princípio desconfiava de Beto, desde as declarações, mas da imprensa desde 1898.
A matéria principal destacou o Projeto Social-Esportivo do Vasco que incluía até mesmo parceria com a escola Pio Americano, através da aproximação feita pela assistente social do Vasco Maria da Glória, que trabalhava no clube há 15 anos, para que aulas fossem dadas pelos professores daquela escola em São Januário. A iniciativa, posta em prática desde fevereiro de 2003 era o embrião para o funcionamento de uma futura escola dentro do Vasco, com professores próprios, que seria criada 13 meses depois no clube e desenvolvida a partir dali.
Estreava nesta edição como colunista o saudoso Jarbas Filho, que mencionou pela primeira vez a cantilena oposicionista ao Casaca! constituída por invejosos e despeitados, primordialmente. Disse ele que o Casaca!, tido como site “patrocinado” pela direção do Vasco, na realidade não o era.
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12ª Edição – Agosto 2003
Destaque para os 105 anos do Vasco e uma frase de Paulo Miller pinçada para a página inicial: “Só não sente orgulho do Vasco quem sente inveja”.
A entrevista principal foi com Eurico Miranda que falou sobre a paixão pelo Vasco, o início na vida política vascaína, projeto olímpico, patrimônio pessoal, Dinamite jogador, Dinamite político, episódio da tribuna e o seu papel no Vasco. “Daqui a 50 anos, 100 anos eu tenho certeza de eu vou ser lembrado pelos serviços que eu prestei ao Vasco” foi uma das declarações do presidente vascaíno na entrevista.
Luís Manoel Fernandes, diretor científico da FAPERJ e Professor de Relações Instititucionais da PUC, mas também à época Vice-Presidente de Relações Especializadas do Club de Regatas Vasco da Gama escreveu naquela edição sobre São Januário destacando a obra escrita por Clara Malhano e Hamilton Botelho Malhano sobre a história e arquitetura de São Januário.
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13ª Edição – Outubro de 2003
A matéria histórica, feita por Ubiratan Solino tratou de um torcedor que virou personagem no Vasco: Ramalho. Os clarins de Ramalho e seu talo de mamona eram responsáveis pela animação da torcida vascaína nos jogos da equipe em vários estádios. Trazia ele alegria e empolgação à galera cruzmaltina presente nos campos. O torcedor símbolo do clube por décadas chorou de emoção ao relembrar grandes momentos do Vasco e encontrar o clube modernizado, mas com a devida manutenção de suas tradições.
A Copa Casaca! de futebol também teve destaque e nomes como Eduardo Maganha, Rafael Fabro, Eduardo Lopes e Fabio Duarte participaram da competição.
Em clima de eleição, o colunista Rafael Fabro discorreu sobre alguns mantras oriundos da mídia e de uma simplificação comum focada no fato de que a imagem de Roberto Dinamite seria melhor que a de Eurico Miranda, portanto o candidato oposicionista deveria ser votado, deveria vencer o pleito. Separando o atleta do político e baseando-se nas escolhas feitas pelo ex-artilheiro de se atrelar a inimigos históricos do Vasco, que residiam na imprensa, o colunista desdenhou o maniqueísmo (bem ou mal) e focou no histórico de Eurico Miranda como seu principal cabo eleitoral, que o levaria a vencer o pleito em novembro, segundo Fabro.
Casaca!
Fonte: Casaca