Quem foi o mandante?
A oposição do Club de Regatas Vasco da Gama, leia-se Casaca!, vem a público indagar quem seria o mandante da desastrosa opção de tirar a partida Vasco x Corínthians de nosso estádio e levá-la para Brasília, por um ganho financeiro a mais.
A irresponsabilidade pode nos custar caro, muito mais caro do que o valor recebido antecipadamente para arriscar a perda de pontos importantes e ainda encontrar um estádio com torcida praticamente dividida, desperdiçando duas vantagens que o regulamento nos concedia.
Não esqueçamos também da desidiosa conduta dos supostos representantes do clube. Nenhum dos gênios dessa direção se ateve ao fato de que qualquer infração cometida por torcedores do Vasco, mesmo em legítima defesa, poderia ensejar punição ao mandante da partida.
Fato é que a torcida do Vasco ficou exposta no estádio, sem proteção e obrigada a reagir diante de uma agressão sofrida, oriunda de rixas antigas, mas que também atingiram pais de família com crianças vascaínas. Isto se deu exatamente pelo fato de ninguém no clube ter pensado no óbvio, mesmo após brigas nos arredores do estádio em Brasília terem sido vistas nos confrontos entre Vasco x Flamengo e Flamengo x São Paulo, rodadas antes.
O Vasco não pode se portar como se fosse uma prostituta, aceitando qualquer situação em troca de algum dinheiro a mais, longe de resolver a questão financeira do clube (que não pagou o salário de ninguém – imagina-se – com o valor faturado), mas perto de demonstrar como este é gerido, seja por quem queira vestir a carapuça neste episódio.
A direção do Vasco é a principal responsável por mais este prejuízo, caso se concretize, a ser experimentado por todos os vascaínos de raiz, mas desimportante para aqueles que lá estão ou por dinheiro ou por interesses políticos próprios.
Casaca!
Fonte: Casaca