A decisão da juíza Fabíola Utzig Haselof, da 26ª Vara Federal do Rio de Janeiro, de não homologar o acordo entre o Vasco e a Fazenda Nacional caiu como um balde de água fria em São Januário. Sem a homologação do acerto em juízo, o clube não poderá obter as certidões negativas de débito que são necessárias para a assinatura do contrato de patrocínio com a Caixa Econômica Federal.
Ainda nesta quarta-feira, o departamento jurídico da Colina deve entrar com recurso para buscar nova decisão em segunda instância. Durante todo o dia a diretoria vascaína tem se reunido e buscado explicações para a posição tomada pela juíza.
No clube, a homologação do acordo era considerada certa, uma vez que o que é considerado mais complicado, o acerto entre as partes, foi alcançado.
A juíza Fabíola Utzig Haselof justificou sua decisão questionando o oferecimento, por parte do Vasco, de imóveis e contratos como garantia de que cumprirá o acordo. Segundo ela, os imóveis não tiveram apresentadas as respectivas certidões atualizadas do Registro Geral de Imóveis. Quanto aos contratos, a juíza afirmou que o clube apresentou contratos cujos direitos já estão penhoradas em outras execuções fiscais.
Fonte: Extra Online