Nome de mais destaque dos juniores do Vasco até 2012, Guilherme Costa foi alçado aos profissionais na pré-temporada sob expectativa, mas não teve chance de jogar no primeiro semestre. Retornou à base, teve paciência e tornou a estar em alta com as atuações na campanha do título da Taça BH, que se encerrou no domingo. Agora, espera um chamado para ser reintegrado ao grupo principal e passa a bola para o técnico Dorival Júnior.
- Desde que ele assumiu, deixou claro que vai sempre olhar para a base e nos deu uma confiança muito grande. Maior do que a dos outros treinadores, que acho que preferiam os mais velhos, talvez pela situação do Vasco. Agora é esperar a chance da parte do Dorival. Fizemos a nossa parte e vamos continuar trabalhando forte. Não falaram nada ainda (sobre ir para o profissional), vem (Torneio) OPG aí e temos tudo para conseguir outra grande campanha, se mantivemos essa pegada - afirmou o meia, ainda ligado ao trabalho na base.
Na mesma situação estão jogadores como Jhon Cley, ex-titular do Vasco e vice-artilheiro do torneio, e Talles, que participou de treinos e também brilhou em Minas Gerais. Outro destaque, o goleiro Jordi já tem vaga certa. O ânimo para torcer por um espaço é a trajetória recente de Jomar, Henrique e Marlone, que confirmam a característica de Dorival.
- Com certeza é importante. São exemplos bem próximos da gente. No caso do Marlone, faltava só isso mesmo: alguém que conversasse e desse liberdade a ele - acredita Guilherme, muito próximo ao meia.
Mesmo sem ritmo de jogo, o camisa 8 manteve a regularidade numa posição que não conhecia: a ponta esquerda, em vez da armação partindo com a bola dominada de trás. E exaltou a participação do técnico Sorato e do coordenador da base Mauro Galvão nas vitórias recentes.
- Jogamos de uma forma mais moderna, no 4-2-3-1, como várias equipes na Europa já estão fazendo. Gostei, me senti à vontade, não foi bem fora da minha posição porque fechei o meio com o Jhon Cley várias vezes. Mas realmente fui mais à linha de fundo, é uma funçãoum pouco diferente, revezando com o Yago que estava do outro lado. Treinamos por quase três meses assim, então estávamos bem preparados.
Guilherme acumula passagens e troféus como titular pelas seleções sub-15 e sub-17 e renovou seu contrato até 2016 no último mês de abril. Se for explorado no setor em que ajudou o time de juniores, terá Willie e o próprio Marlone como rivais, depois da saída de Eder Luis. Na meia, Juninho, Montoya, Pedro Ken, Dakson e Fabio Lima são as opções.
Fonte: GloboEsporte.com