Depois de perder por 5 a 3 para o Cruzeiro no domingo, o elenco do Vasco da Gama aproveitou a estadia em Belo Horizonte e prestigiou o treino aberto do UFC: Glover x Bader, que acontece quarta-feira na capital mineira. Os jogadores acompanharam toda a atividade ao lado do palco, e no final posaram de punhos cerrados ao lado do brasileiro Glover Teixeira.
O treino, no entanto, não foi tão aberto assim. Os fãs não tiveram acesso ao hotel que recebeu a imprensa para ver os lutadores ensaiarem seus golpes no palco. Já os jogadores do Vasco estavam hospedados justamente neste hotel, o único cinco estrelas da capital mineira. Antes de partirem para Recife, onde enfrentam o Náutico na quinta-feira, os cruzmaltinos tiveram passe livre na atividade promovida pelo UFC.
Um grupo formado por Juninho Pernambucano, Fagner, Nei, Marlone, Diogo Silva, Michel Alves e Henrique se posicionou ao lado do palco onde estavam os lutadores e ali permaneceu. Durante os intervalos, eles faziam poses para fotos.
Um dos fotógrafos presentes aproveitou para tirar sarro da derrota de domingo: "Tomaram um nocaute ontem, hein?". Bem-humorado, o lateral Nei fez cara feia ao ouvir a piada, mas logo descontraiu com um sorriso.
No final, depois da apresentação de Glover Teixeira, todos os jogadores subiram ao palco. Ao lado de Juninho Pernambucano, o lutador posou com uma camisa do Vasco. Depois, em tom de brincadeira, Glover negou preocupação em herdar a fama de vice: "Não tem essa não, eu vou ser o campeão".
Cruzeirense, Glover trocou palavras com o volante Wendel, que estava no time mineiro campeão brasileiro de 2003. Hoje no Vasco, o jogador se disse surpreso com a lembrança do lutador.
"Ele é cruzeirense doente e se lembrou de 2003. É prazeroso saber que ele torcia para a gente naquele ano. É impressionante ver esses caras, a gente vê que o trabalho é intenso mesmo. Nunca lutei, mas tenho um respeito muito grande por esses atletas, esses monstros", comentou Wendel.
Já o zagueiro Renato Silva negou buscar inspiração no MMA para parar os atacantes, mas se disse impressionado pela estrutura vista no treino aberto: "Acho que demorou muito para o UFC ser essa febre que é hoje. A gente torce pelo sucesso deles, pois querendo ou não foram os brasileiros que colocaram o nome dessa marca lá em cima. A gente fica feliz pela estrutura que os caras têm hoje. Fiquei de boca aberta".
Os lutadores também se mostraram felizes com a visita do Vasco, apesar de ter sido uma prévia do que acontecerá na quarta-feira, quando o UFC dividirá espaço com a rodada de futebol. "Foi muito bacana ver o Juninho Pernambucano, o Fagner, toda essa galera aí dando uma força, apoiando a luta. Assim como a gente gosta de futebol, eles também gostam de luta. Essa troca foi muito favorável para todos nós", comentou Lyoto Machida, que não vai lutar, mas está em Belo Horizonte para acompanhar o parceiro Glover Teixeira.