Neste domingo, tem jogo do Vasco. Com Dedé em campo, vestindo a 26. Mas, desta vez, sem a Cruz de Malta. A cor da camisa dele agora, é celeste. Nesta tarde, o zagueiro será adversário vascaíno pela primeira vez desde que deixou o clube para acertar com o Cruzeiro, em abril. As equipes se encontram às 18h30 (de Brasília) deste domingo no Mineirão.
O reencontro mexe com os vascaínos. E com Dedé também. Ainda mais pela saída ter sido tão recente. Há cerca de quatro meses, o zagueiro era capitão do time e um dos principais ídolos da torcida.
No Cruzeiro, Dedé está longe de ter o mesmo carinho que tinha nos tempos de São Januário. Ainda em busca do melhor futebol, o defensor andou falhando e enfrentando duras críticas, situação que não passava há muito tempo. Treinador vascaíno, Dorival Júnior defendeu o agora zagueiro cruzeirense.
"Temos de falar em relação a contusões. O Dedé passa por essa mesma situação, não sei ao certo quanto tempo ficou parado no Vasco com aquela lesão que teve ano passado, mas é natural que leve um tempo maior. É um grande jogador, com muitos recursos e vai voltar a encontrar regularidade", –disse Dorival.
A maneira como Dedé saiu, por sinal, acabou estreitando ainda mais os laços com o Vasco. A decisão de deixar São Januário não foi tomada pensando em dinheiro. O zagueiro sabia que sua venda seria primordial naquele momento para que o clube pudesse pagar dois meses de salários atrasados, principalmente aos funcionários mais humildes, com quem tinha grande amizade.
"Foi um momento em que eu pensei não só em mim, mas em todos. Muitos funcionários necessitavam da minha venda. A situação estava complicada. O coração ficou apertado, mas a minha saída era importante para todos recebessem o salário", disse Dedé, em abril, quando deixou o Vasco.
Fonte: Lancenet