Para a decisão do título brasileiro de 1983, contra o Fluminense, o técnico vascaíno Edu Coimbra, vestiu, pela manhã, a camisa branca que usava em todas as partidas depois que passou a treinar o Vasco. Nem esqueceu de deixar para fora da camisa a medalha benta de São José que beijaria durante o jogo. Não funcionou. O placar de 0 x 0 deu o título ao adversário.
O cabelereiro Paulo César compareceu ao Hotel Atlântico, onde o Vasco estava concentrado, para pintar, com spray vermelho, sobre um fundo branco, uma cruz de malta nos cabelos dos jogadores. Era pra dar Vasco na cabeça. Só o meia Mário e o goleiro Acácio toparam. Acácio disse que queria chegar ao Maracanã com visual de vitória. Paulo César ia sempre à concentração cortar os cabelos dos vascaínos. Da última vez, o Vasco vencera o Uberlândia, em jogo muito difícil.
O meia Lorico viveu por 70 anos, até a madrugada de 20 de dezembro de 2010. Jogador clássico, começou a carreira em 1959, na Portuguesa Santista. Em 1960, já estava no Vasco, ficando por seis temporadas. O próximo time foi a Prudentina, de Presidente Prudente-SP. Seguiu para a Lusa, em 67, ficando nela até 1972. Depois, seguiu rumo ao Noroeste, de Bauru-SP, seu time até 1976. A última parada foi o Botafogo, de Ribeirão Preto, no considerado melhor time da história do “Botinha”, que tinha Sócrates e Zé Mário.
Em 21 de abril de 1936, no Estádio da Graça, em Salvador, o Vasco goleou o Bahia, por 4 x 1, com gols de, Moacyr ‘Russinho’ (2), Ladislau e Nena. No time vascaíno, jogavam Poroto e Barata. No do Bahia, Bubu, Gia, Tinta e Moela.
Fonte: Kike da Bola