Depois de muito carinho de Norte ao Centro-Oeste do país - na viagem para Manaus e nos últimos dias em Brasília -, o Vasco passou por um contratempo nesta manhã de sábado. O departamento de futebol decidiu fechar o acesso da torcida ao treinamento e restringir a entrada no centro de treinamento do Brasiliense, na Asa Sul. A medida gerou revolta nos cerca de 30 torcedores que ficaram na porta do campo de treinamento do time da capital federal. Na saída do ônibus, os vascaínos, que pediram em coro para que fosse liberada a entrada, gritaram "time sem vergonha" e pediram a volta do ex-presidente Eurico Miranda.
A confusão aconteceu no último treino da equipe na semana fora do Rio de Janeiro. Desde a chegada em Manaus, quando foi recebido por centenas de pessoas, até o treino desta manhã no CT do Brasiliense, o clube não havia proibido a entrada de torcedores. Porém, houve um entendimento do departamento de futebol de que seria necessário preservar os jogadores antes da partida deste domingo, às 16h, no estádio Mané Garrincha.
- Abrimos treinos para a torcida todos os dias, a semana toda, com contato do torcedor o tempo todo com os jogadores, com a comissão técnica. Mas hoje (sábado) é véspera de jogo e por motivos de concentração, para manter o foco do time, decidimos restringir a entrada. Trouxemos para dentro do clube crianças, mulheres grávidas, com crianças de colo, mas não podíamos liberar todo mundo - explicou o supervisor de futebol do clube, Bruno Coev.
Antes do incidente, os jogadores posaram para foto com a criançada, conversaram com os torcedores e atenderam aos pedidos de fotos e autógrafos dentro do CT do Brasiliense. O clube também promoveu ação com associados que ganharam direito, através de promoção entre sócios do Vasco, a assistirem ao treino do time na beira do campo. A entrada no CT do Brasiliense também foi permitida para associados do clube de Brasília, o que agravou a revolta de quem ficou de fora do campo e pouco viu o Vasco.
Fonte: GloboEsporte.com
